EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO
(Publicado em 17/02/2020)
Imagem: OitoNoveTrês
O Marketing foi desenvolvido nos EUA no início do século XX. Durante quase 50 anos não passou de um tema acadêmico, discutido nas universidades e nos institutos de pesquisa. Mas, depois da 2ª Guerra Mundial, ganhou o mundo e tornou-se uma força transformadora, alterando as relações comerciais e transformando em negócios até o que não se imaginava que fosse.
FUTEBOL É UM NEGÓCIO, EDUCAÇÃO É UM NEGÓCIO, SAÚDE É UM NEGÓCIO
Por que, então, ainda tem gente que acha que Arquitetura ou Engenharia é apenas uma atividade profissional?
Por que ainda tem gente com essa visão romântica e passiva do seu trabalho?
Arquitetos e Engenheiros precisam se profissionalizar para transformar em negócio os seus escritórios. Mais do que isso: um negócio lucrativo.
Os primeiros brasileiros a falar (nos seus cursos e palestras) sobre Marketing na Arquitetura e Engenharia foram o arquiteto Walter Maffei e o engenheiro Manuel Henrique Campos Botelho, ambos paulistas. Infelizmente, nenhum dos dois escreveu livros sobre o assunto.
MARKETING PARA ENGENHARIA E ARQUITETURA (Ênio Padilha, 1998) foi o primeiro livro publicado no Brasil sobre esse assunto.
Naquele tempo o pensamento dominante era o de que marketing é coisa de quem não tem um trabalho de qualidade ou que fazer marketing é enganar os clientes.
Hoje esse pensamento já está ultrapassado, mas ainda existe uma demanda por um Empreendedorismo Qualificado entre os arquitetos e engenheiros. Precisamos de menos oba-oba e mais conhecimento sobre Estratégia, Administração e Gestão. Esse é o caminho.
Engenheiros empreendedores, que sustentam seus escritórios e empresas de Engenharia, são os principais financiadores do Sistema Confea/Crea.
O sucesso comercial dos escritórios de Engenharia, portanto, interessa muito aos Creas e ao Confea. Simples assim.
ESCRITÓRIOS FORTES = SISTEMA FORTE
Assim como o futebol não pode ser conduzido (administrado) apenas com paixões clubísticas, a Engenharia não pode ser gerenciada apenas pela sua importância como ciência e tecnologia.
Engenharia é também um NEGÓCIO, que precisa ser entendido e desenvolvido com conhecimentos e informações. O Sistema Confea/Crea pode (e deve) ser um vetor desse desenvolvimento. E, ao fazer isso, estará trabalhando em benefício próprio. Este é um pensamento estratégico.
PADILHA, Ênio. 2020
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