COMO ASSIM, CBIC?
COMO ASSIM, FOLHA?

(Publicado em 26/01/2011)



Link do dia, publicado em 25/01/2011
PAÍS RICO OFERECE MÃO DE OBRA AO BRASIL

Com a falta de mão de obra qualificada no Brasil e o excesso de profissionais sem emprego nos países ricos em razão da crise, governos e entidades de classe do exterior têm contatado empresários e associações de engenheiros e arquitetos nacionais para oferecer trabalhadores.
(www.confea.org.br)



Comentário de Ênio Padilha
COMO ASSIM, CBIC? COMO ASSIM, FOLHA?
Desculpem aí a minha ignorância, mas... que título é esse?
Como assim, "OFERECE MÃO DE OBRA AO BRASIL"? Estão nos fazendo um grande favor? ao Brasil? aos engenheiros brasileiros?
Ou aos empresários e políticos brasileiros que preferem importar a mão-de-obra excluída nos mercados dos países desenvolvidos à pagar aos engenheiros brasileiros salários e honorários dignos?
Francamente, CBIC! francamente, Folha!
O Brasil não tem falta de engenheiros. De cada 7 engenheiros formados, no Brasil, 5 estão atuando em outras atividades (que pagam melhor do que a engenharia).
O meu raciocínio é o seguinte: ninguém enfrenta cinco anos numa faculdade de engenharia porque sonha ser gerente de um banco. Essa pessoa só não está trabalhando na engenharia porque a engenharia brasileira não remunera dignamente o profissional brasileiro.
E agora vamos "resolver" o problema contratando engenheiros maisomenos vindos dos países desenvolvidos?
Bonito, isso!

Nas suas manifestações o Presidente Marcos Túlio têm insistido em que essa vinda de profissionais estrangeiros precisa ser acompanhada de contrapartidas. Tá certo! É preciso mesmo bater o pé nesse sentido.
Só não pode o site do Confea publicar uma nota com um título tendencioso desses, né? Dá a impressão de que estão oferecendo ajuda ao Brasil". Não é nada disso. Um título mais adequado seria "Engenheiros de países ricos fazem fila para trabalhar no Brasil".
Que tal?





PADILHA, Ênio. 2011





Comentário #1 — 26/01/2011 11:30

Ênio Padilha — Engenheiro — Balneário camboriú - SC

Há luz no fim do túnel: veja a frase do Engenheiro Civil, Presidente do Confea, MARCOS TÚLIO DE MELO, em matéria publicada hoje (26/01/2011) no site do Confea: www.confea.org.br
"Os países ricos tiveram seu momento de expansão e, na época, não flexibilizaram nenhuma regra para a entrada de profissionais brasileiros nos seus países. Podemos e nos dispomos sim em construir acordos bilaterais de longo prazo. É salutar para todos. No entanto novas regras precisam ser pactuadas. Hoje, para se ter uma ideia, não conseguimos entrar no mercado europeu"

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