TREINAMENTO DE EMPREGADOS
EM EMPRESAS PEQUENAS

(Publicado em 25/05/2011)





Imagem: OitoNoveTrês



"Investir em treinamento é coisa pra empresa grande." Que nada! Não existe nada hoje em dia, que seja “coisa de empresa grande”. Controle de qualidade, controle de custos, informatização, marketing, treinamento... São coisas que fazem - ou deveriam fazer - parte do dia-a-dia de qualquer empresário.

Empresas pequenas, aliás, são muito mais sensíveis aos problemas gerados pela falta de um sistema de treinamento. Porque a concorrência é feita por um número maior de empresas e as oscilações do mercado são muito maiores. Uma empresa pequena, geralmente com menos de dez empregados, precisa ter um funcionamento muito mais “redondo” do que uma grande empresa, onde a “inércia operacional” é mais forte.
Veja, por exemplo que, em uma pequena oficina mecânica com 2 ou 3 funcionários, se um deles ficar doente e faltar durante uma semana, haverá sem dúvida, muitos prejuízos para o empresário (o dono da oficina).
Numa empresa com 150 ou 200 funcionários, a falta de um deles não causa tantos danos.

Mas, voltemos as nosso tema: Treinamento. Se você, empresário, responsável por uma empresa pequena, está interessado em investir no treinamento de seu time, aí vão algumas sugestões.

Primeiro: Um Programa de Treinamento precisa ser organizado de tal maneira que atinja objetivos de médio e longo prazo. Você precisa definir esse objetivos, relacionando o que, exatamente, a sua empresa quer GANHAR com isso. Lembre-se que funcionários com bom nível de conhecimentos gerais e específicos, quando motivados, representam produtos bem feitos, no menor tempo possível, com satisfação total de clientes. Em outras palavras: a satisfação dos clientes aumenta o faturamento. A redução dos tempos reduz os custos e o resultado dessa equação é aumento de lucro. Quanto disso você quer? Pra quando? Responda essas perguntas e seus objetivos estarão definidos;

Segundo: Não adianta fornecer treinamento de boa qualidade para funcionários cuja escolaridade não seja compatível com o produto fornecido pela sua empresa. Assim, estabeleça um nível mínimo de escolaridade a ser exigido dos seus empregados e estimule aqueles que ainda não o alcançaram para que o façam. E não contrate mais ninguém que esteja abaixo deste limite;
Importante: a escolaridade precisa ser REAL. Isto quer dizer o seguinte: não adianta o empregado ter o certificado de conclusão do ensino médio se ele não sabe escrever direito, não sabe dividir com vírgula e não sabe nada de inglês. O empregado precisa saber que todo o treinamento partirá do pressuposto que o nível mínimo de escolaridade é REAL, cabe a ele se nivelar em conhecimento de acordo com o certificado que possui.

Terceiro: não caia na armadilha do treinamento específico, sem resultados que ultrapassem as paredes da sua empresa. Propicie aos seus empregados um treinamento que eles possam utilizar na vida deles, em qualquer tempo e ocasião. Acredite, no fim você acaba ficando com a melhor parte.





PADILHA, Ênio. 2011





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