POR QUE ODIAMOS TANTO O CREA?

(Esta série de 4 artigos foi publicada ao longo de três anos - entre 2002 e 2004)





Imagem: OitoNoveTrês



POR QUE ODIAMOS TANTO O CREA (1)
Meu grande amigo Francisco Maia Neto, de Belo Horizonte, faz uma observação interessante: (antes da observação, porém, uma breve apresentação: Maia Neto é escritor, palestrante, consultor, engenheiro e advogado (e exerce, com brilho, cada uma dessas atividades), além de ser, como eu já disse, um grande amigo).

Como eu dizia, ele tem uma observação interessante sobre como os profissionais avaliam suas respectivas entidades: O advogado, diz ele, fala da OAB com o peito estufado e a cabeça erguida. Refere-se à ela como "A ORDEM!". Assim mesmo, com todas as letras maiúsculas, em negrito... e com ponto de exclamação! O engenheiro fala "esse crea", assim, como se estivesse dizendo um palavrão, cuspindo um sapo... "essa coisa!".

A minha experiência de 20 anos de engenharia, muitos dos quais dedicados a convivência com os colegas, em Entidades de Classe, me ajudam a confirmar a opinião de Maia Neto. É isso mesmo!

A questão, porém, é: por que?
Por que odiamos tanto o CREA? Por que o CREA é uma instituição com um índice de rejeição tão forte entre seus próprios integrantes? Por que a convivência do CREA com engenheiros, arquitetos, agrônomos e demais profissionais a ele ligados é tão desencontrada (pra não dizer tumultuada e mal resolvida)?

A resposta, se me permitem uma tentativa, está em uma única palavra: COMUNICAÇÃO.
O certo, talvez, seria dizer "a falta de comunicação". Ou, se preferirmos, uma comunicação mal feita ou equivocada.

Eu conheço bem os CREAs. Conheço todos os CREAs, do Brasil inteiro. E posso garantir que nenhum deles faz justiça aos defeitos que lhes são atribuídos.
As pessoas que "tocam" a instituição (os Diretores, os Conselheiros, os Inspetores, os Fiscais e demais Funcionários) são, salvo raríssimas exceções, razoavelmente competentes e muito bem intencionados.

Mas a maneira como os CREAs se comunicam com os profissionais é de uma indigência que dá pena. Os veículos de comunicação dos CREAs (jornais, revistas, site na internet, newsletters...) são "chapa-branca" demais. E eu nem culpo os jornalistas responsáveis por isto. Eles cumprem diretrizes que vêm "de cima" e estão, em última análise, defendendo o pão e o leite das crianças.

Ocorre que, lá em cima, tem um profissional cuja formação é extremamente cartesiana. Linear demais. Exata ao extremo. Tudo tem que ser preciso, pontual e, acima de tudo, indiscutível.
Os engenheiros querem transformar um jornal ou uma revista e uma ata ou um documento legal. Não é assim que deve ser.

Quando eu digo que os canais de comunicação dos CREAs são "chapa-branca" me refiro ao direcionamento editorial (que, via de regra, é ideológico e partidário). Falta o "espaço da contradição". Um artigo criticando o CREA ou seu presidente nunca é publicado. Uma matéria que contrarie os interesses da bancada dominante não vai ao ar. Uma nova idéia só ganha espaço na comunicação do sistema depois que já é "fato consumado". Nunca enquanto é ainda alguma coisa passível de discussão.

Enquanto isso, à boca pequena, nos subterrâneos, nas conversas do dia-a-dia, no boca-a-boca, enfim, crescem e se cristalizam as teses que o sistema não quer discutir abertamente.
Os antropólogos sabem muito bem: sem um "espaço de contradição" nenhum sistema tem legitimidade. Sem a discussão dos opostos não há credibilidade na informação.

Os profissionais de publicidade e de jornalismo sabem bem que a atenção e o interesse somente são obtidos com a disputa aberta de questões cruciais.

Os CREAs precisam eleger a comunicação como uma ferramenta essencial para as suas estratégias de desenvolvimento e valorização profissional. Mas não essa comunicação que está aí. É preciso uma comunicação mais dinâmica, aberta, online, descomprometida e livre.

Talvez seja o caso de dar um pouco de asas aos jornalistas. Acho que, com um pouco mais de liberdade eles saberão o que fazer. E todos nós só temos a ganhar.


POR QUE ODIAMOS TANTO O CREA (2)
Aqui na minha cidade, na semana passada, um acontecimento prosaico nos dá uma explicação do porquê os advogados têm tanto respeito e admiração pela OAB (ou, como foi dito no artigo anterior: "A ORDEM!")

Está nos jornais: Fulana de Tal, 20 anos, durante uma blitz de trânsito, foi abordada de forma truculenta por uma policial militar.
Durante o "qüiproquó" que se seguiu, uma advogada foi acionada para defender a moça. Ao se apresentar para a "otoridade" policial, recebeu uma resposta mal educada: "Grande coisa que tu és advogada!"

Foi o que bastou para que a advogada (além, naturalmente, de todas as ações cabíveis para o caso) acionasse "A ORDEM" para um pedido de desagravo "pelo desrespeito à dignidade profissional do advogado frente aos policiais envolvidos no caso".

Casos assim acontecem diariamente pelo Brasil à fora. No interior de São Paulo, vimos pela TV, recentemente: uma advogada foi impedida de conversar com o seu cliente, pelo chefe de um presídio de segurança máxima. No dia seguinte, lá estava ela, acompanhada do presidente "DA ORDEM" para outro desagravo pela "agressão" à dignidade do profissional. A "Ordem" não quis saber se o cliente era um bandido execrado por toda a sociedade ou se o advogado era um figurão ou uma figurinha... Era simplesmente um "colega" que precisava de apoio.

Se um engenheiro for agredido (verbalmente, que seja) por um cliente ou preposto, o que acontece? Vai reclamar para quem? Para o Bispo?
Assim não dá pra trabalhar!

Um grande número de e-mails recebidos (à propósito do primeiro artigo) bate nesta tecla: se um advogado tem um problema a OAB vem em sua defesa, com todas as possibilidades jurídicas ou de apoio moral. Quando um engenheiro busca o apoio do CREA com um problema qualquer, recebe logo a sentença de que "a função do Conselho não é defender o profissional e sim a profissão."

Esquece o ser humano (o profissional) para se ater a este ser inanimado (a profissão).
Resta-nos recorrer às entidades de classe e aos sindicatos... Mas não é a mesma coisa. Todo mundo sabe!

No nosso sistema profissional (CONFEA/CREA/Entidades de Classe/Sindicatos) o CREA é o único que tem um suporte financeiro, poderes legais e abrangência geográfica para assumir essa função. É o "primo rico" do sistema.

Peraí, Padilha! É a lei! A lei diz que o CREA existe para defender a sociedade e o exercício da profissão.
Ok, ok, eu sei da lei, massss... essa lei não pode ser modificada? Está acima de tudo e de todos, nos condenando a esse resultado catastrófico?

Nessa hora, faço minhas as palavras do brilhante engenheiro Egydio Herve Neto, de São Paulo, que, em uma nota publicada na Comunidade TQS (um grupo de discussão na Internet) escreveu: "Se os profissionais reclamam com razão, a tal Lei - que está acima da razão - precisa ser mudada ou removida por errada e obsoleta. E, infelizmente, os que estão à frente de qualquer entidade, desculpem, não podem usar como pretexto a expressão 'eu sei que você tem razão mas... a Lei (!?) tal, etc...' Se esta tal Lei está acima de Confea e Creas fica difícil até participar pois o profissional entra no jogo quando o time já está perdendo, reclama com razão, e o juiz, baseado em Leis erradas, favorece o time contrário, se é que o exemplo ajuda."

Enquanto isso (enquanto "a lei" não for removida ou alterada) ainda nos resta ações alternativas. Alguns CREAs já estão fazendo isso: desenvolver ações de defesa e valorização dos profissionais, e não apenas da profissão. Afinal, a lei diz que o CREA deve defender a sociedade e a profissão. Mas não diz que o CREA não pode defender também o profissional.
Devemos fazer tudo o que a lei determina. E podemos fazer tudo o que a lei não proíbe.


POR QUE ODIAMOS TANTO O CREA (3)
OK, está certo. Está tudo bem. Mas... já que vão meter a mão no meu bolso, não poderiam, pelo menos, ser mais delicados? Não poderiam ser menos abusados. Não poderiam ter um tiquinho de sensibilidade e procurar fazer com que eu me sentisse importante e útil (em vez de ser apenas "o otário que paga a conta")?

Calma, amigo leitor, eu já me explico. Se o caro colega, assim como eu, faz parte do "sistema" CONFEA/CREA, deve ter recebido uma carta por esses dias. Uma carta acompanhada de um boleto bancário, referente à anuidade de 2004.

A tal carta que eu recebi tem nove parágrafos. Nos dois primeiros o autor se esforça para que o texto não tenha nenhum sentido e não resulte em nenhum compromisso relevante. Nos parágrafos seguintes seguem informações sobre a anuidade (o que inclui o número da resolução do CONFEA que determinou o seu valor) e instruções sobre como efetuar o pagamento.

No penúltimo parágrafo me informam que, pagando a anuidade eu terei direito a uma Certidão de Registro absolutamente "de grátis" (dei pulos de alegria!).
E estamos conversados. Passar bem.

Tudo bem, não me oponho de pagar essa anuidade, como aliás, tenho feito há quase vinte anos. Me orgulho de ser engenheiro, sou simpático ao CREA e não faço parte de uma imensa legião de colegas profissionais que acham simplesmente que o CREA é inútil e, como tal, não deveria existir.
Pelo contrário, vejo com bons olhos a existência do CREA e atribuo a ele um bom conjunto de virtudes. Já escrevi muita coisa em defesa do CONFEA/CREA (o que me custou, obviamente, algumas doloridas pedradas de muita gente).

Quanto ao valor da anuidade, considero até razoável (sabemos que é uma das menores taxas de anuidade entre os Conselhos Profissionais). E, como eu digo sempre, acredito na boa fé e nas boas intenções dos dirigentes quanto aos destinos que darão a esse dinheiro.

Mas a maneira torta como é feito o marketing do sistema me dá nos nervos!

Um pouquinho de sensibilidade e percepção das circunstâncias não faria mal nenhum. É preciso perceber que a cobrança da anuidade (muito mais do que a cobrança das taxas de ART) é, todos os anos, um momento crítico nas relações do CREA com seus clientes (Sim, senhor. Podemos considerar os profissionais como os clientes do sistema, uma vez que são eles que pagam a conta, ainda que não tenham a liberdade de escolher o fornecedor).

Esse momento precisa ser capitalizado de forma mais inteligente. É preciso dar aos clientes uma sensação de inclusão e utilidade. É preciso fazê-los sentirem-se importantes.

Em vez de mandar uma carta seca, apenas com as instruções de como pagar a conta, que tal anexar uma detalhada prestação de contas do exercício anterior (contando o que foi feito com a anuidade que foi paga no ano passado)?

Que tal uma relação dos eventos realizados? O número de profissionais envolvidos em atividades promovidas ou patrocinadas pelo CREA? Os convênios em andamento? As relações com outras instituições? As publicações? As viagens nacionais e internacionais? Os prêmios conquistados e concedidos?

Todos os CREA têm, no final de cada ano, muitas realizações para mostrar aos seus profissionais. Por que não fazem isso? Será que não têm noção dos efeitos positivos que esse tipo de atitude provocaria?

Então ficamos combinados: em janeiro do ano que vem, quando eu receber o boleto bancário para pagar a anuidade 2005, espero receber uma detalhada prestação de contas de 2004, contando o destino que foi dado ao meu rico dinheirinho. Para que eu possa me sentir útil e valorizado. E possa me orgulhar cada vez mais de fazer parte de um Conselho Profissional da mais alta qualidade.


POR QUE ODIAMOS TANTO O CREA (4)
O Artigo do Senhor Ronaldo Cardozo Sena, técnico em eletrônica, publicado no site do CREA-MG no dia 6 de abril defende a tese de que o CREA não deveria existir.
Segundo ele, se “a pessoa estuda, recebe habilitação das autoridades competentes para exercer a função, passa a ter responsabilidades, direitos e deveres perante a lei. Todo e qualquer assunto relativo ao exercício desta função deveria ser abordado, questionado, avaliado e determinado pela lei.”

Antes que se faça aqui a defesa da tese contrária, é importante que se diga que o senhor Ronaldo não está sozinho com suas idéias.

Muitos profissionais de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia compartilham esse sentimento de que os CREAs (e com eles o CONFEA e todos os demais elementos que compõem o sistema profissional) não têm motivos para existir. Não fazem sentido e que, portanto, são inúteis e indesejáveis.

O senhor Ronaldo usa como exemplo a Carteira de Habilitação para motoristas e o absurdo que seria a criação de um CRMH-MG (Conselho Regional de Motoristas Habilitados em Minas Gerais). De fato, senhor Ronaldo, seria um absurdo. Pois um motorista se “forma” em um curso de 30 horas e que exige como pré-requisito ao aluno apenas não ser analfabeto. (Ainda assim, não custa lembrar que os DETRANs e DENATRANs da vida nada mais são do que institutos reguladores e fiscalizadores do exercício da condição de Motorista Habilitado).

Assim como a condição de motorista, muitas outras profissões são “conquistadas” de forma simples e fácil. E no caso da maioria delas, seu exercício não coloca em risco vidas e patrimônios.

No caso das profissões regulamentadas (como a Medicina, Odontologia, a Advocacia, a Engenharia, a Arquitetura e a Agronomia), os tais Conselhos Regionais e Federais garantem que a sociedade não vai ser exposta a profissionais irregulares e garante que os profissionais (que fizeram um sólido investimento nas suas formações) não serão expostos à concorrência desleal de pessoas mal formadas ou até mesmo inescrupulosas.

Eu, por exemplo, que investi 17 anos da minha vida em escolas, até receber o título de engenheiro, acho muito justo que a profissão que me custou tanto investimento só possa ser exercida por outras pessoas que tenham feito o mesmo investimento que eu fiz. Nesse sentido, eu penso que o valor pago pela anuidade do CREA nada mais é do que um custo de manutenção para um patrimônio que eu conquistei com muito sacrifício em um curso que durou 3800 horas (mais que 100 vezes o tempo para fazer a carteira de motorista) e exigiu como pré-requisito o segundo grau completo e uma prova de vestibular com altíssimo grau de dificuldade.

E porque, então, engenheiros, arquitetos e agrônomos não podem ter suas profissões regulamentadas e fiscalizadas pela lei comum (essa parece ser a tese do senhor Ronaldo).

Sinceramente, a resposta me parece óbvia: qualquer um que seja alfabetizado e saiba dirigir pode julgar se uma pessoa está dirigindo bem ou não. O exercício de profissões complexas e que exigem tantos anos para a formação de um profissional não pode ser fiscalizado e regulamentado por “cidadãos comuns”. Seria um desastre (do ponto de vista da justiça)

Graças a Deus o bom senso prevaleceu e a legislação concedeu a médicos, dentistas, advogados, engenheiros, arquitetos, agrônomos e outros profissionais dessa importância, o privilégio de regulamentar e fiscalizar o exercício de suas próprias atividades.

Afinal, eu acho que nem o senhor Ronaldo vai querer morar em um edifício projetado por um motorista de táxi.





PADILHA, Ênio. 2002





Comentário #1 — 31/08/2006 19:26

solimar de castro bastos — ex-engenheirocivilcassadopelaanuidadedocreamg — itapagipe mg

ok colega tenho ultimamente lendo seus artigos e sobre sua atuação frente as associações de engenheiros regionais na motivação da classe em ainda acreditar valer apena ser engenheiro, moro numa pequena cidade do triangulo com poucos mais de 3000 imóveis mas temso mais de 30 colegas por aqui e apenas o da prefeitura tem emprego e é informal sem salario mínimo e sem aposentadoria pois é cargo de confiança, assim nos os outros ficamos apenas com o diploma na parede, quanto ao mercado e a ação do crea, o errado não é a estrutura como critica, no geral o crea funciona de acordo com a realidade de maercado que não existe, se algum dia vier na associação dos engenheiros de uberaba ou de uberlandia os presidentes terão um imenso prazer em comentar a ação defasta dos inspetores que auto denominam deus apos a posse ao cargo honorífico, então está faltando é a tal pnl aos membros que aceitam ser inspetores.

Comentário #2 — 25/10/2006 01:07

Maurício Fontana — Arquiteto-Engenheiro de segurança do trabalho — Pelotas

Prezado Ênio. Acho que você tocou no ponto nevrálgico da relação do CREA com seus fiscalizados: a destinação do montante da arrecadação efetuada junto aos profissionais a cada começo de ano. Além disso a tal fiscalização beira o desvairiu. Quase sempre acompanhada da truculência habitual. Cartinhas prematuramente ameaçadoras, muitas vezes por precariedade do controle do próprio órgão. Talvez o problema da entidade seja o abarcamento de tantas categorias profissionais, sim porque quando falamos em engenharia lembramos que ela é dividida hoje em mais de 10, algumas delas não tem sequer uma câmara de representantes. Hoje vemos que um estudo recente concluiu que pouco mais de 30% da classe dos engenheiros atua no mercado, mas pelo jeito isso não é matéria para debate do CONFEA, que parece não ter interesse no engajamento de questões sociais no que tange aos seus próprios credenciados. Mas pra que mexer num castelo tão solidamente edificado, há de pensarem, não achas? Um abraço.

RÉPLICA DE ÊNIO PADILHA

Meu caro Maurício.
Eu concordo que existe uma inércia muito grande no sistema (Confea/Crea/Mutua/Entidades de Classe/Sindicatos e até mesmo nas Universidades).
E também acho que existe que queira que as coisas continuem exatamente assim como estão.

Então, nós, que queremos que as coisas mudem, precisamos começar a agir. Essa sua atitude, de postar um comentário num site público, manifestando a sua opinião, já é um tipo de ação.
Se mais profissionais começarem a discutir esse tema, cedo ou tarde (cedo, eu espero) essa discussão se tornará importante e INADIÁVEL.
Um abraço

Comentário #3 — 02/06/2007 22:10

lino alves de almeida — Engenheiro de Operação Edificações — Juazeiro Do Norte

Caro Maurício, recentemente o CREA/CE conseguiu cassar a liminar coma qual eu conseguia sobreviver com meus projetos, porém esse não é a minha única restrição em relação ao CREA, em nenhuma época nunca viu-se sequer o esbosso de uma prestação de contas do dinheiro arrecadado.
A falta para os assossiados vai mais além, meu caso eles conseguiram cassar, será que o caso Naia foi resolvido, ou o caso também recente do Metrô de São Paulo.
Acho que só se persegue os pequenos, os grandes atuam insescrupolsamente e nem são notificados ou melhor devem tomar wisky juntos.
Fico feliz em encontrar muita gente que tem não o mesmo pensamento que eu, mas convergente, vamos a essa luta colegas.

Comentário #4 — 21/06/2007 11:58

Rui Bertim de Campos — Engenheiro de Materiais — Limeira

Nós , os "Engeheiros Peões", os Engenheiros Mecanicos, de Produção, de Materiais, Eletrônicos, grande parte dos Elétricos e dos Civis, que sobrevivemos vendendo nosso serviço sob vinculos empregatícios, estamos "totalmente" desamparados por nosso Conselho de Classe. O CREA está parado nos padrões dos anos 50, quando um Engenheiro abria seu escritório e vendia Projetos. O mundo mudou (não discuto se para melhor ou pior) mas nossa entidade parou no tempo. Pagamos uma anuidade sem retorno nenhum. Hoje é impossível a existência de uma entidade sem transparência, que não mostre onde aplicou o que arrecadou (que não é pouco) ou mostre conquistas. O CREA é uma instituição cujo o objetivo é afagar a vaidade de pseudo-líders e continuar executando atividades que eram pertinentes à algumas décadas. As máximas do mundo moderno de trabalho em equipe são incompativeis com a estrutura personalista e retrógrada do CREA. Por isso odiamos esse expoliador de nossos recursos.

Comentário #5 — 14/05/2009 10:51

Mario Roberto Dal Zot Flores — Eng. Mecânico e Seg. do Trabalho — Santa Rosa - RS

Concordo em gênero, número e grau com todas as manifestações supra citadas mas, observo que o principal está na própria legislação, que considero anacrônica. Basta observar que a Lei 5194, base principal de ação dos CREAs foi criada no apagar das luzes de 1966 sob um regime e por consequëncia, pensamento e ações autoritárias. A sociedade clamou e conseguiu a tão sonhada democracia, mesmo que torta do jeito que se encontra, mas o sistema CONFEA/CREA continua com o velho cacoete das leis de gabinete sem observar o que se passa com os seus profissionais e sociedade em geral. Hoje com as atuais legislações cíveis, criminais, trabalhistas, e outras, o sistema CONFEA/CREA tornou-se apenas um coadjuvante na condenação de seus profissionais, advertindo ou "cassando" após condenação sentenciada por estas outras legislações. Acho interessante que seja realizada ampla reavaliação de toda a legislação do sistema CONFEA/CREA, observando a atual realidade dos profissionais e da sociedade.

Comentário #6 — 27/05/2009 17:44

solimar de castro bastos — engenheiro civil — itapagipe mg

não achei um link sobre sua ultima postagem com o seminario de alagoas, dá a entender que representa o confea se isto for vedadeiro nunca mais acesso seu site, só sendo engenheiro para saber o quanto é inutil o sistema crea/confea

Comentário #7 — 03/07/2009 17:20

Livio José da Silva — Professor e Desenhista Industrial na Universidade Federal de Campina Grande — Campina Grande

Caro Ênio

O CREA tem que deixar de ser Conselho Regional de Engenharia e ARRECADAÇÃO. São raros os CREAs que fogem do padrão clássico cartesiano. Precisamos promover a aproximação com as universidades e esse é um comentário que faço sistematicamente com meus alunos. O problema é fazer com que a estrutura monolítica do CREA se mova na direção correta. Ainda bem que existem pessoas como você para estimular o debate.

Comentário #8 — 12/05/2010 11:09

Paulo Sérgio de Jesus Silva — Engenheiro Ambiental — Fernandópolis-SP

Caros colegas, deixo aqui uma sugestão a respeito da cobrança de anuidade do sistema CONFEA/CREA: Eles vivem aplicando restrições a nossas atividades. Então, que tal pagarmos somente pelas atribuições que nos concedem. Ou seja, se um engenheiro tem aquelas famigeradas 18 atividades da Res. 218, paga integralmente; se tem menos, paga propircionalmente às atividades que possui como atribuições. Nada mais justo.

Comentário #9 — 24/05/2011 08:53

José Gonçalves — Engenheiro Elétrico — Petrópolis, RJ

Infelizmente o CREA tornou-se o ECAD dos profissionais de engenharia.

Comentário #10 — 22/11/2011 10:51

Gleidison Santos — *Profissão — Fortaleza

Estou precisando de uma ART , estou com uma obra de 69.90 m , CREA foi na minha obra, EU JÁ TENHO UMA PLANTA CASA MAIS SÓ FALTA ART.

Comentário #11 — 12/01/2012 22:01

Roberto Neiva — Tecnico Estrutura Naval — Macae/RJ

CREA orgao inutil,sem finalidade e/ou aplicacao pratica--para os engenheiros bem como para os tecnicos os sindicatos atenderiam perfeitamente .

Comentário #12 — 27/01/2012 17:36

Diego Sousa Dias dos Santos — Estudante — Salvador

Olá,
Acredito que ao longo desses 8 anos, após publicação desse artigo, o sistema CONFEA/CREA tenha buscado a melhorar os seus "serviços". Ainda não profissional, porem me dedico aos estudos de engenharia porem já possuo uma aproximação com Crea do meu estado, pois através do programa Crea Júnior tenho conhecido a excelente importância do Crea para a sociedade e sobre tudo para minha futura carreia profissional. Ou seja, programa como estes e outros venham a atender a falta de comunicação citada neste artigo, além de impulsionar a juventude a dinamizar e inovar o sistema, este que pertence às áreas tecnológicas, pois tecnologia é inovação.
Pergunto, qual outro conselho tem esta preocupação com o estudante, futuro profissional? Isso muito me orgulha no sistema Confea/Crea, saber que tenho o conselho mesmo antes de ser um profissional.
Abraço.

RÉPLICA DE ÊNIO PADILHA

Prezado Diego
Você tem razão. Os Crea-Jrs têm sido, realmente, uma novidade muito boa no nosso Sistema Confea/Crea

O meu medo, no entanto, é que, em vez de os estudantes e jovens engenheiros forçarem o sistema a se modernizar e a se comunicar melhor com suas bases eles, os jovens é que se ajustem ao status quo e comecem a reproduzir o comportamento dominante.
O que você acha? quem está ganhando essa parada?

Comentário #13 — 28/01/2012 14:19

Silton Henrique — Arquiteto e Urbanista — Cajazeiras/PB

Boa Ênio, em sua resposta ao jovem Diego, não podemos abdicar do raciocínio e servirmos apenas de propagadores das instituições, como se fôssemos aqueles burros usando "pestanas", nome dado em minha região às abas de couro para que este animal não se assuste com acontecimentos laterais. Sou um estranho no ninho neste momento, pois sou Arquiteto, com a primeira letra em maiúscula, e me encontro em outro Conselho, porém em formação, que é o caso do CAU. Por 15 anos estive atrelado ao CREA/PB e concordo com os artigos acima. Não existe comunicação e sim um adestramento dos profissionais aos ditames deste Conselho, e como dito por você de forma tão inteligente, "Sem um "espaço de contradição" nenhum sistema tem legitimidade. Sem a discussão dos opostos não há credibilidade na informação." Casos como esse recente na cidade do Rio de Janeiro mostram como somos importantes para este país e como podemos contribuir para seu crescimento e diminuição de tragédias, vide urbanismo. Mas antes é preciso fazer uma lavagem ética, moral, comportamental e acadêmica nas pessoas responsáveis pelo ensino destas profissões, o engenheiro aprende apenas a ser um pouco diferente do mestre de obras, assim como os arquitetos a serem um pouco diferentes dos decoradores nas universidades. Não existe valorização profissional, não existe um plano de carreira neste país para os estudantes, um estreitamento das relações entre universidades e empresas e saímos destas instituições totalmente desnorteados e sem valor para o mercado. "Esse menino se formou agora, deve fazer um preço bom..." Ao estudante de medicina, o mesmo encontra possibilidades, mesmo de forma ilegal, de se ganhar enormes quantias nos PSfs deste Brasil desmantelado e improvisado rumando ao status de primeiro mundo sem observância ao procedimentos, processos de formação e o devido cumprimento de normas. Parabéns pelo seu trabalho!

RÉPLICA DE ÊNIO PADILHA

Silton
O fato de você ser profissional de outro Conselho NÃO O DESQUALIFICA para fazer comentários por aqui.
Muito pelo contrário. Nossas profissões e nossos conselhos profissionais se beneficiam muito das opiniões (bem intencionadas, como foi o seu caso) de profissionais do outro lado.

Eu mesmo (que sou engenheiro) tenho dado muitos palpites sobre o CAU (veja na seção "Arquitetura" ao lado) e espero estar sendo útil, pois minhas intenções, evidentemente, são as melhores possíveis

Comentário #14 — 29/06/2012 16:04

Vanessa — estudante — SALVADOR

Crea não passa de um CREUUUU!!! em nossos bolsos, pois mandam folhetinhos de cursos, palestras, revistinhas, mas vaga de emprego que é bom não mandam para gente. Isso é indignante... ESTOU ESTUDANDO E PRECISANDO QUE MEU PAI SEJA EMPREGADO NA ÁREA, ENTRETANTO, AO INVÉS DE EMPREGO MANDARAM ELE PAGAR R$ 183,75. ESSE DINHEIRO FEZ FALTA NA MINHA CASA POIS ELE ESTÁ DESEMPREGADO E MINHA MÃE VENDE AVON E NATURA. É ELA QUE SUSTENTA A CASA E EU A AJUDO. MINHA MÃE QUE TEVE QUE PAGAR O CREA DELE ACREDITANDO QUE VALERÁ A PENA E QUE ELE TERÁ UMA OPORTUNIDADE, MAS ACHO QUE ISSO É PURA ILUSÃO. FIQUEI TRISTE POIS FALTOU COMIDA EM CASA PARA PAGAR O CREA. ESSE MÊS DE JUNHO DE 2012 ESTÁ SENDO UM PESADELO PARA MIM E MINHA FAMÍLIA POR CAUSA DO CREA. NAS MINHAS ORAÇÕES PEÇO A DEUS PARA QUE NENHUMA FAMÍLIA PASSE O QUE A MINHA ESTÁ PASSANDO, POIS COM 14 ANOS SOU OBRIGADA A TRABALHAR... NÃO POR MEUS PAIS, MAS PELA SOCIEDADE QUE NÃO DÁ OPORTUNIDADES AS PESSOAS MENOS FAVORECIDAS. UM BEIJO PARA TODOS OS PROFISSIONAIS DA AREA TÉCNICA E ENGENHEIROS ^ ^ . E DEIXO AQUI O MEU DESCONTENTAMENTO COM OS GESTORES INTEGRANTES DO CREA CONFEA QUE NÃO PASSAM DE EXPLORADORES E NÃO DÃO FORÇAS AOS SEUS TÉCNICOS E ENGENHEIROS DO BRASIL. T_T

ATENCIOSAMENTE,
VANESSA BONFIM

Comentário #15 — 02/07/2012 21:34

Paulo Luporini Pastore — engenheiro mecanico — Sao Carlos

Trabalho desde 1983, nunca me pediram o tal do CAT, ai nestes dias me chamaram para trabalhar numa usina, pronto perdi um ganho que ia tirar eu do atoleiro, mas, não tinha o CAT e nem vou ter, por que é uma burrocracia, como se acha que um empresário que eu pedi demissão em 2010, como se acha que uma empresa que eu trabalhei em 1994 que fechou, como se acha que numa empresa que trabalhei me demiti de novo por que não era respeitado, como vou pedir a este povo documentos, o CREA deve estar delirando, foi criado para grandes empresas, já empresas pequenas que não tem estrutura, se não tem como obter documentos, ou seja estou morrendo de fome, a única coisa que aprendi a fazer foi ser engenheiro, e agora o CREA tá me tirando empregos, já perdi dois em duas semanas atrás, um por que era de outro estado e eu paulista não aceitaram, queriam lá documentos que eu estaria agindo em duplacidade, e quem iria dar estes documentos são as empresas que sou RT, se acha que o povo que eu trabalho são na maioria semi analfabetos vão assinar um termo que eu trabalho em duplacidade, o CREA tá louco, e ter todas as ART´s com eles que passamos, o CREA ficou doido, e eu sem trabalho, vou fazer o que dá vida com 60 anos de idade, desde 1983 trabalhei como engenheiro, agora que sou autônomo querem me foder, é isto, só pode ser isto, pago tudo que querem, e na hora que eu preciso trabalhar me fodem, é tá certo isto.

Comentário #16 — 02/07/2012 21:43

Paulo Luporini Pastore — engenheiro mecanico — Sao Carlos

Nós , os "Engeheiros Peões", os Engenheiros Mecanicos, de Produção, de Materiais, Eletrônicos, grande parte dos Elétricos e dos Civis, que sobrevivemos vendendo nosso serviço sob vinculos empregatícios, estamos "totalmente" desamparados por nosso Conselho de Classe. O CREA está parado nos padrões dos anos 50, quando um Engenheiro abria seu escritório e vendia Projetos. O mundo mudou (não discuto se para melhor ou pior) mas nossa entidade parou no tempo. Pagamos uma anuidade sem retorno nenhum. Hoje é impossível a existência de uma entidade sem transparência, que não mostre onde aplicou o que arrecadou (que não é pouco) ou mostre conquistas. O CREA é uma instituição cujo o objetivo é afagar a vaidade de pseudo-líders e continuar executando atividades que eram pertinentes à algumas décadas. As máximas do mundo moderno de trabalho em equipe são incompativeis com a estrutura personalista e retrógrada do CREA. Por isso odiamos esse expoliador de nossos recursos.

Comentário #17 — 02/07/2012 21:54

Paulo Luporini Pastore — corretor de imóveis desistente — Sao Carlos

Fui corretor de imóveis a vida toda, fiz engenharia, e voltei a ser corretor em 2007 com carteira do CRECI, para meu espanto na minha cidade que é do tamanho de um botão de camisa, as imobiliárias dominam, ai desisti e voltei a ser engenheiro, mas, fiquei sem pagar as anuidade, eleições, ou seja de 2011 para cá todos os meses pago dividas que me vieram a me cobrar, e se tu não pagar uma das mensalidades perdem todas tem que pagar de novo, ou seja, o CRECI me fod..... agora o CREA me tira empregos, e vejo que todos os engenheiros que conheço no Brasil afora estão na mesma situação que eu não possuem o tal CAT e nunca terão, assim o CREA pisando na bola o CRECI pisando na bola, e eu neste mes de julho, duro, tudo que consigo ganhar pago tudo, e não sobra nada, minha dividas cresceram, daqui a pouco vou ter que trabalhar em outra coisa, ou seja todos os engenheiros terão que abandonar esta profissão, por que CREA e CRECI só nos exploram, nos tiram tudo, não fiscalizam obras de jeito nenhum, mas, o engenheiro é crucificado, já perdi emprego em 1998 por que o CREA apadrinhou a empresa que eu trabalhei, agora em 2012 perdi uma empresa na Bahia e outra agora aqui em São Paulo, nestes dias, tudo que eu aprendi foi ser um engenheiro honesto, que faço memória de cálculo de tudo e me pagam melecas, e o CREA e o CRECI tiram a vontade da gente ser gente, querem que a gente seja animal, ora vou ter que ir morar num zoológico deste jeito, lá como animal não vou pagar nada. Eu nem sei mais o que escrever, aos 60 anos de idade, ver que o mingau vai para o CREA e para o CRECI, todo mes pagando anuidades que deixei de pagar, e não atuo mais como corretor desde 2007, quando abandonei e vieram atrás me ameaçando de morte e me colocarem no Serasa, eles são assim, ou pagamos com que dinheiro, estão me forçando a virar ladrão, é isto que estão provando, neste mês de julho, meu dinheiro acabou não tenho residência, pago aluguel que já atrasei um mês, pago carro, daqui a pouco vou estar sem meu veiculo de trabalho, sem moradia, e vou pagar o que vou ter que cancelar o CREA também, é isto que querem.

Comentário #18 — 30/08/2012 13:03

Fabiano Valente Nunes — Engenheiro Mecânico — São Paulo

Algo simples sobre o CREA! Nunca recebi, em 10 anos de profissão um curso GRATUITO ou uma palestra GRATUITA. Tenho visto em 4 estados, 3 de grande porte (RS, SP, RJ) e isso não ocorre. No Conselho de Contabilidade do RS, meu cunhado recebe a cada 2 meses atualizações GRÁTIS! E o Crea não me dá nem desconto para usar o auditório que eu banco com meus Projetos, Laudos, Perícias, Cursos, Treinamentos e a minha anuidade. Onde existe respeito existe boa intenção. Sem respeito não há boa intenção... É o maior órgão de classe e o de maior rejeição! Uma vergonha! Pago pq preciso; pois, do contrário não tenho ânimo em fazer; pois, não o vejo como algo útil, mas sim algo que só quer abocanhar. Outra coisa são as revistas do CREA - RS, pesa a engenharoia civil, assunto na área de engenharia mecânica só uma vez a cada século. Onde está os outros engenehiros... cadê, volto a questionar, o respeito? Sem respeito não há obras salutares e onde falta o salutar não há boas intenções. O triste é não ter o que fazer e ter que viver com essa lepra.

Comentário #19 — 04/12/2012 17:48

José Ferreira Nascimento — Eng.Produção — Ipatinga-MG

A Engenharia movimenta o futuro e o mundo, não consigo imaginar que com tantos Engenheiros o CREAs são de péssimo atendimento aos associados!!!.Os CREAs são máquinas de dinheiro!!!! como foi relacionado a OAB fornece assistência aos membros, quanto os CREAs deixa todos indignados pelo mau atendimento.

Comentário #20 — 25/02/2014 16:41

Arnaldo Lopes — Engenheiro Civil e Sanitarista — Brasília DF

Vc sabia que 70% do PIB do BRASIL é produzido pela tecnologia? Muito bem. Foi falado aqui mil elogios a OAB e como faz parte do contexto dos advogados, a legislação da OAB é conhecida a fundo por todos os seus profissionais registrados. Pois bem. Vejamos os engenheiros. Aqui foi comentado que um colega precisando da CAT ( Certidão de Acervo Técnico) para obter um bom emprego não teria condições de reunir os documentos necessários. Ora, é sabido que ao iniciar qualquer trabalho de engenharia é necessário que se tenha uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Assim, ao concluir o trabalho que ali foi anotado, com valor, prazo de execução, objeto do trabalho a ser executado, identificação do contratante e outros detalhes que podemos considerar um contrato simplificado, vc teria elemento que somado com uma declaração (atestado técnico de execução) o depósito registrado do seu trabalho. Quando necessário vc poderia obter o tão sonhado currículo profissional chancelado pelo Conselho atestando a sua vida profissional necessário para o reconhecimento do seu valor profissional. No entanto não conhecemos a nossa legislação profissional e muito menos que anualmente é feito um congresso nacional para alterar aquilo que na nossa legislação não anda muito certo. Se não participamos de nosso Sistema por inteiro, não temos como reclamar do leite derramado. Por 9 anos dediquei ao sistema o meu trabalho como conselheiro regional de forma voluntária e prol da valorização de nossa profissão. Façam o mesmo. Enxuguem as lágrimas e participem com o seu trabalho corrigindo o que acham que está errado. Vcs por acaso sabem o que é Engenharia Pública ? Pois bem, os advogados tem a Defensoria Pública que é similar em atendimento a população carente na defesa de seus direitos. Precisamos movimentar na Câmara dos Deputados Estaduais e Federais e também no Senado para que seja implantado em todos os níveis de governos executivos, abrindo o campo profissional para mais empregos de engenheiros. Nada vai cair do céu se os colegas não se associarem na defesa de uma ideia.

Comentário #21 — 03/07/2014 16:04

Paulo — Engenheiro Mecânico — São Paulo

Vejo que no Brasil todo existem muitos engenheiros que pregam o CREA, mas tudo se mantém na inércia, leiam sobre este grupo: exatasmentes wordpress com

Comentário #22 — 02/08/2014 12:13

Leonilo Lima — Estudante de engenharia civil — Pirpirituba

Esse artigo reflete o que acontece hoje no nosso país a respeito do CREA, eu particularmente, odeio o CREA, um conselho totalmente ineficiente.

Comentário #23 — 19/08/2014 21:00

Renze — Técnico em eletrônica — Salvador

Adquiri o CREA em São Paulo. Nunca me foi útil por lá. Apenas quando fui trabalhar em um centro de pesquisas do governo da Bahia tive de apresentar o mesmo. Depois disso nunca mais o apresentei aos empregadores. Servia apenas como uma referencia de que eu tinha uma formação (vale mais do que um diploma). Trabalhei com aviação civil na area de galvanoplastia e depois em outros empregos ao qual nada tinha em haver com a função de eletrônica. Atualmente trabalho com manutenção de equipamentos científicos e me pediram o CREA. Fui no CREA-BA e fizeram uma pesquisa sobre a atualização do meu CREA. Para espanto meu não há nenhum registro. Ou perderam ou acham que estou em estado de graça (morto). Para mim esse CREA é apenas um órgão arrecadador de dinheiro e nada mais. Não ajuda em nada e só prejudica. Não há uma imposição de salário base dos profissionais com CREA. Se uma empresa deseja o CREA de um profissional que pague um salário de acordo com o que pede.

Comentário #24 — 03/06/2015 13:07

ARNALDO CÉSAR FAVORITO JR — ENGENHEIRO CIVIL — CURITIBA

(comentário excluído à pedido do próprio leitor)

Comentário #25 — 21/08/2015 15:34

Henrique — Emprésario — Niterói

Boa tarde. Sou sócio de uma empresa de prestação de serviços com aproximadamente 900 condomínios contratados. Nossos contratos são fixos, logo teria a obrigação de emitir 900 ARTS todo ano.
Os senhores tem idéia do custo que isso gera para minha empresa? Além dos R$ 90.000,00 anuais que seriam gastos com as ARTS teria que ter no mínimo 2 funcionários para administrar isso tudo. Um para gerar as Arts e pagar e outro para ficar na rua pegando as assinaturas dos clientes. Custo médio anual com funcionários de R$ 90.000,00 TOTAL = R$ 180.000,00 anuais.
Se não bastasse a dificuldade de lucrarmos em um mercado competitivo, quase todo nosso lucro vai para o Governo e CREA.
Pensamos várias vezes em parar de pagar e paramos em alguns momentos.
Depois recebíamos multas pesadas pela falta de emissão da Art. Dava vontade de largar tudo e ir para outro país....
Voltando ao mercado.... Caramba eu gasto R$ 180.000,00 anuais com isso e meus concorrentes nem sabem o que é isso..... dizem que não pagam e pronto.
Minha mensalidade acaba ficando maior que a deles, aí perco o cliente para eles..... que legal.
Este é o Brasil.
Imaginem se a cada paciente que um médico atende no consultório ele tivesse que parar tudo que está fazendo gerar um guia pela internet, ir ao banco, pagar um valor alto por isso, pegar a assinatura do paciente..... ufa... provavelmente ele largaria a profissão.
Nós empresários temos que trabalhar atendendo nossos clientes, tentando dar melhores condições aos nossos funcionários e não vivendo para pagar ART.
Alguma coisa tinha que mudar..........
Abraços.
Henrique
Um grande abraço a todos

Comentário #26 — 07/09/2015 20:24

Gonçalo Divino Baltazar — Tecnico em eletrônica — Belo Horizonte.

Boa noite! Estou devendo o CREA-MG duas anuidades, 2014 e 2015. A empresa que trabalho não exige o crea e sim o diploma, ate mesmo porque faço um trabalho mais braçal e bem menos tecnico. Se eu não pagar posso sofrer algum tipo de trastorno? Ou simplismente vão cancelar meu registro?

Comentário #27 — 21/12/2015 21:18

Sebastião Milhomem Silva — engenheiro mecânico — Três Pontas

Sou Engenheiro e assim como os demais colegas, também não vejo o CREA com bons olhos, além da comunicação mencionada nos textos anteriores o CREA deveria fazer 2 coisas antes de mandar o boleto, pra ganhar o meu respeito.

1- Ter algum programa que ajudasse o profissional a ter um emprego na categoria, seja o primeiro emprego para recém formados ou seja recolocação no mercado de trabalho pra quem está desempregado.

2- A maioria das empresas exigem o diploma de engenheiro, mas na carteira de trabalho colocam como \"supervisor\", \"analista\", \"coordenador\", \"gerente\" e outras funções, para pagar um salário abaixo do piso do engenheiro. O CREIA deveria ter uma fiscalização mais intensa a respeito disso, ou fazer alguma outra coisa que ajudasse o profissional que tanto dedicou aos estudos a receber ao menos o piso que o próprio CREA considera como justo. Pois já vi até concurso público oferecendo salário abaixo do piso para o cargo de engenheiro.

Comentário #28 — 31/12/2015 09:58

EDERSON LUIZ LAURINDO — Eng. Agrônomo e Eng. Seg Trabalho — Foz do Iguaçu-Pr

O CREA-PR faz fiscalização seletiva, por exemplo não fiscaliza órgãos públicos e quando faz seleciona temas e funções que não comprometam estes órgãos, processei o CREA-PR pois cancelou várias ARTs mesmo eu possuindo CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR emetido pelo próprio CREA-PR. O CREA-PR não retribui o que pagamos em anuidade e ART, estamos \\\\\\\"órfãos\\\\\\\".


A MUTUA para o Engenheiro ter qualquer beneficio tem que pagar anuidade e esperar por 12 meses de carência sendo que já é descontado da ART uma porcentagem para manter a MUTUA, por isso considero bi tributação. O sistema CONFEA/CREA é imprescindível para nossa profissão, o problema é que as pessoas que fazem parte do sistema o fazem para beneficio próprio e não da profissão.

Comentário #29 — 14/01/2016 14:49

Jayme Monteiro Cardoso — Engenheiro Mecânico — Volta Redonda

Uma das coisas que efetivamente me tiram do sério em relação ao CREA (odeio o CREA), é que é um órgão que se assemelha a um policial truculento: Primeiro bate, depois pergunta o que houve, quando pergunta. Em outras palavras não há diálogo com o profissional, pune com multas altissimas, na maioria das vezes desproporcionais ao \"crime cometido\". Se você comete uma infração no trânsito antes da emissão da multa há o direito de defesa, se há um equívoco na declaração de imposto de renda a Receita Federal lhe chama para esclarecimentos antes de autuar. O CREA não concede o benefício da dúvida: PUNE.

Comentário #30 — 04/02/2016 17:01

Gustavo Souza — Gerente de portfolio de projetos de engenharia — Itajubá-MG

A maior dificuldade que temos em nosso escritório é a questão de registro de empresa. É dificultada a regularização da prestação de serviços dos engenheiros em outros estados em contratos longos. de 4 tentativas de registro (SP, RJ, SC e PR) somente SC obtivemos sucesso, sendo que PR está em análise há 6 meses retornando exigências secretas a cada contato, SP e RJ simplesmente negaram o pedido devida a não termos engenheiro residente no estado. Então significa que se moro em MG não posso ter um contrato extenso em SP, com execução em períodos intermitentes?! Achamos um absurdo, tentarmos com tanto afinco trabalhar dentro da \"lei do CREA\", e sermos simplesmente barrados e perdermos prazos de contrato pela negativa de registro/incompetência na liberação de visto.

Comentário #31 — 21/02/2016 09:19

heliomauro farias barbosa — tecnico mecanico — vila velha

EU NAO SOU ENGENHEIRO E NEM AGRONOMO EU SOU TECNICO MECANICO, ENTAO PORQUE TENHO QUE PAGAR ESSE TAL CREA

Comentário #32 — 02/03/2016 11:43

David Augusto Gimenez Cabanas — Tecnico em Informatica e APM IBGE — Foz do Iguaçu

Haha, OAB \"ORDEM\"? hahahaa...

Comentário #33 — 11/03/2016 19:38

Osmar Luiz — Técnico em Eletrotécnica — Costa Rica - MS

CREA - Sinônimo de atrazo profissional - Sou Técnico em Eletrotécnica com especialização em SPDA, se não fosse essa máfia que existe em nosso país que exigem registro profissional jamais pagaría a essa máfia chamada CREA, esses inúteis , nada fazem em prol de nossa classe, vivem nos barrando, temos leis que nos amparam no exercício de nossa profissão , Ex. Decreto 90.922 que nos permite projetar, executar obras até 800 KVa , e o crea por conta própria passando por cima da lei diminuiu a carga limite de 800 KVa a seu bel prazer, pagamos taxas exorbitantes para esses larápios nos ampararem não para nos atrapalhar ou nos barrar , na hora de pagar essa máfia são pontuais, quando precisamos deles , fazem pouco caso. NÃO OUSEM COMPARAR A OAB QUE É UMA INSTITUIÇÃO SÉRIA , COM ESSA MÁFIA CHAMADA CREA ! NADA CONTRA QUE APÓIA O CREA , MINHA INDIGNAÇÃO É CONTRA ESSA INSTITUIÇÃO QUE SE FAZ DE CONSELHO !

Comentário #34 — 14/04/2016 21:25

RAMON ANGEL GARCIA LOPEZ — Eng. operacional mecanica de maquinas — sao paulo

PASMEN SRS. SOU RESPONSAVEL TECNICO POR UMA EMPRESA DE CONEXOES, A 14 ANOS A EMPRESA REVENDE PRODUTOS COMPRADOS DE TERCEIROS, E FAZ PEQUENAS ADAPTAÇÕES, INDEPENDENTE DE QUALQUER PROJETO, POIS OS PRODUTOS SAO NORMATIZADOS ANSI, ISO ASME. ETC, AGORA O CREA PEDE QUE SEJA ADMITIDO UM ENG PLENO PARA ASSINAR PROJETOS , POREM NAO ACEITOU O PRIMEIRO RECURSO, NAO MANDOU NENHUMA FISCALIZAÇÃO NA EMPRESA, SENDO QUE O OBJETIVO SOCIAL DA EMPRESA NAO TEVE NENHUMA MODIFICAÇÂO NESTES ANOS TODOS. SERA QUE ALGUEM EXPLICA AONDE O CREA ENTENDEU QUE A EMPRESA TEM QUE TER UM DEPTO DE PROJETOS, PRA QUE SE NAO USA, PELO , QUE SEI NINGUEM MODIFICA UM PRODUTO NORMATIZADO, OU PODE MODIFICAR UMA NORMA . ESTA E A SITUAÇÃO DO CREASP< PELO JEITO VOU RASGAR A CARTEIRINHA NA CARA DO PRESIDENTE DO CREA O JAPONES QUE NAO RESOLVE PORRA NENHUMA, SO ESTA MAMANDO NA TETA< DA NOSSA ANUIDADE>

Comentário #35 — 08/10/2016 16:59

dalton de lara stella — eng civil — brasília

Conselhos, quando me formei na década de 70,com um número relativamente pequeno de profissionais ninguém queria assumir;o presidente do CREA_PR queria deixar o cargo e não conseguiu,por vários anos.
Hoje,várias chapas e candidadatos.Uso do conselho como plataforma política.
Peçam aos conselhos que forneçam as despesas de locomoção dos membros do mesmo.
O do DF abriu e o gasto do presidente e alguns membros, com diária e passagens para visitar posses em outros conselhos????(interesse no CONFEA???) não é baixo não
Simpósios,congressos,seminários somente em lugares top em turismo no Brasil.
Os eventos,embora alguns com patrocínio,as diárias e passagens dos membros dos conselhos são bancados com as nossas taxas dde ART, anuidades,multas e outras arrecadações.
Deputados e conselheiros são sinônomos na ação: tudo para nossa reeleição e/ou manutenção nos cargos executivos.
Cabe então a nós,agora,pressionar estes conselhos para as mudanças na legislação.
Sem criar associações e outras entidades que ao final se incorporam ao grupo político dos conselhos mas usando rede social e legisladores corretos, com conhecimento do assunto, podemos iniciar uma reviravolta nesta academia de interesses particulares em que se transformaram os CREAs.

Comentário #36 — 13/12/2016 23:14

Jamil Januário Soares — Eng Agrônomo. — Piumhi, MG

Conselho não pode ser multiprofissional. O número de profissões abarcadas no sistema deve ser na ordem de centenas. Os arquitetos saíram, os tec de nível médio também estão preste, com as "malas arrumadas", os agrônomos, na "estaca zero" iniciando um movimento.
Creio que outros movimentos surgirão. Tenho ideia, que nem na China existe um Conselho como o CREA, em número de registrados. Queiramos ou não, é um sistema corporativista, ciclópico e nao satisfaz aos registrados. Quer ser democratico, mas é autocratico. Exemplo foi a lei da ART com as taxas. Se você paga anuidade é para exercer as atividade; mas ao exerce-las tem que pagar de novo, tx de ART. Observe O art 23 da5194 de24/13/1966, vê-se que além de bitributação a lei 6496 de 07/12/1977, contrariou frontalmente o referido artigo. Uma autocracia própria daquele período.Gente, registrar um plano e um projeto era se o profissional desejasse, inclusive para salvaguardar seus direitos autorais. Aceitamos isto, como "cordeirinhos". Ninguém reclamou, e nem reclama.

Comentário #37 — 30/01/2017 16:18

LUIS AUGUSTO DITTRICH DA SILVA — Engenheiro — Rio Negrinho

A questão é bem simples.

O CREA - Conselho Regional de Engenharia e ARRECADAÇÃO não se importa, nem um pouco com seus credenciados. Só quer saber de pagamento de anuidade e ART, se pagar está tudo em ordem para eles.

"NO MÁXIMO MANDAM UM EMAIL DIZENDO PARABÉNS PELO SEU DIA".

Para nós engenheiros falta UNIÃO e cobrança dos CORRETOS DIREITOS de exercício da atividade.

Concordo com o pagamento da anuidade porém sou radicalmente contra o pagamento pela ART (EU É QUE ESTOU PAGANDO PARA SER FISCALIZADO)!!!

Querem alguns exemplos do motivo de eu ser contra a cobrança de ART:

- Já viram Médico pagar ao CRM para emitir um atestado médico? Não, já faz parte da atribuição!!!!!
- Já viram Dentista pagar ao CRO para arrancar um dente ou por um aparelho? Não, já faz parte da atribuição!!!!!
- Já viram um Contador pagar ao CRC para fazer uma declaração de imposto de renda? Não, já faz parte da atribuição!!!!!
- já viram um Advogado pagar para a AOB para defender ou acusar alguém ou alguma empresa? Não, já faz parte da atribuição!!!!!
- Já viram algum Farmacêutico pagar ao CRF para aplicar uma injeção? Não, já faz parte da atribuição!!!!!
- e tem muito mais exemplos de onde esses vierem, é só citar qualquer outra profissão!!!!!!

- JÁ VIRAM ALGUM OUTRO PROFISSIONAL TER PAGAR PARA PODER EXERCER QUALQUER ATRIBUIÇÃO QUE LHE SEJA DE DIREITO???????

- A RESPOSTA É NÃO, APENAS OS ENGENHEIROS SÃO EXPLORADOS DESSA FORMA.

- ENTÃO ENGENHEIROS VAMOS ACABAR COM ESSA INDÚSTRIA DA ART!!!!!

Comentário #38 — 03/02/2017 02:45

DAVE LIMA — Tec. em Edificações — Armação dos Búzios - RJ

Como técnico industrial, não vejo nenhuma representatividade junto as prefeituras dos municípios do Rio de Janeiro. Se quiser aprovar um projeto de acordo com que a LEI permite, nos os técnicos temos que ir pra justiça garantir nossos direitos, pois muitas vezes as prefeitura em seus planos diretores, nem mencionam os técnicos que são profissionais habilitados, e o CREA NÃO FAZ a lei faler mesmo que estaja com suas anuidades pagas e com sua ARTs também pagas. Não temos direitos garantidos por LEI aceitos como deveria ser e não temos representantes para fazer valer a LEI 90.022/1985 que são rejeitados pelas prefeituras.

Comentário #39 — 14/02/2017 17:40

Sergio Alves Nascimento — Engenheiro Mecânico — Curitiba

Caro colega Elizeu Padilha.

Gostaria muito de discutir aqui os "requisitos para obter o CAT" pois acho que a "burrocracia" que um colega mencionou em seu comentário acima deve refletir a mais absoluta verdade.
Liguei para o CREA-PR e comentei sobre a dificuldade de o Contratante assinar o ACT (Atestado de Capacidade Técnica).

Veja o texto explicativo do CREA-PR sobre as regras atuais para obter o Atestado de Capacidade Técnica e então o CAT junto ao CREA. Copio abaixo o texto:

a) Se o atestado for emitido por Pessoa Jurídica que possua em seu quadro técnico
profissional habilitado nas profissões abrangidas pelo sistema CONFEA/CREA, o
atestado deve ser assinado pelo profissional, com nome, título profissional e
cargo/função que exerce na empresa contratante. Na data da assinatura do
atestado o profissional deverá possuir vínculo com a empresa contratante.

b) Se o atestado for emitido por Pessoa Física ou por Pessoa Jurídica, a qual não
possua em seu quadro técnico profissional habilitado nas profissões abrangidas pelo
sistema CONFEA/CREA, o atestado deverá ser objeto de laudo emitido por
profissional habilitado com atribuições compatíveis com a obra/serviço a que se refere
o atestado, sendo que o laudo deve estar acompanhado da respectiva ART.

c) Os atestados cujo emitente não seja profissional habilitado nas profissões
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea (outros Conselhos) deverão também ser
objeto de laudo conforme especificado no item "b".

IMPORTANTE: os atestados emitidos por profissionais que apresentem vínculo com
empresa, sem o devido ingresso e/ou registro de ART de cargo/função, assim
como as empresas não registradas e que estão obrigadas ao Registro nos termos
da Lei 5194/66, estão passíveis de fiscalização conforme procedimentos internos do
Crea-Pr.


Pois bem, acima está o texto principal que quero abordar neste Fórum de discussão. Concordo com o Ênio que avalia os fortes pontos positivos do sistema CREA/CONFEA mas também critica com propriedade os pontos negativos. Como negativo, além do já abordado acima tenho contra as novas regras para validação do ACT - Atestado de Capacidade Técnica - emitido pelo cliente.
Veja, o cliente tem que ter um engenheiro devidamente cadastrado em sua empresa para poder assinar o ACT. Caso não tenha, será necessário contrata um engenheiro habilitado e compatível para emitir um Laudo que valide o atestado. Pense bem, que cliente que faria isso? Ele contrataria um engenheiro para emitir um laudo com ART só para validar o meu ACT? Jamais, simplesmente o cliente não emite e pronto!

O CREA disse que eu posso contratar um outro engenheiro para emitir esse laudo, pois bem, vamos lá meus colegas, eu iria pagar no mínimo uns R$1.000,00 mais o valor de uma nova ART para poder validar um ACT ? Em outras palavras quanto custa o ACT que nada mais é o cliente atestando que o serviço contratado foi executado conforme contratado. O que me refiro é que o meu direito de ter um atestado de que a obra foi executada e concluída está impedida porque meu conselho "BURROCRATIZOU".

Esta normativa veio da Resolução 1025/2009 anexo IV. Quando liguei para o CREA ouvi "estamos cumprindo a resolução do confea". Vamos ver, essa Resolução precisa ou não ser mudada? Quem elabora e aprova são nossos representantes votados por nós mesmos, ou melhor, não votados por nós pois a maioria dos colegas habilitados para votar não votam. O que precisamos fazer é votar, mudar, se candidatar, ousar ser a voz da classe, da maioria. Lutar pela democracia da nossa própria Instituição.

Qualquer semelhança do sistema CONFEA/CREA com o sistema político do país é mera coincidência?

Comentário #40 — 14/02/2017 17:45

Sergio Alves Nascimento — Engenheiro Mecânico — Curitiba

Caro colega Elizeu Padilha.

Gostaria muito de discutir aqui os "requisitos para obter o CAT" pois acho que a "burrocracia" que um colega mencionou em seu comentário acima deve refletir a mais absoluta verdade.
Liguei para o CREA-PR e comentei sobre a dificuldade de o Contratante assinar o ACT (Atestado de Capacidade Técnica).

Veja o texto explicativo do CREA-PR sobre as regras atuais para obter o Atestado de Capacidade Técnica e então o CAT junto ao CREA. Copio abaixo o texto:

a) Se o atestado for emitido por Pessoa Jurídica que possua em seu quadro técnico
profissional habilitado nas profissões abrangidas pelo sistema CONFEA/CREA, o
atestado deve ser assinado pelo profissional, com nome, título profissional e
cargo/função que exerce na empresa contratante. Na data da assinatura do
atestado o profissional deverá possuir vínculo com a empresa contratante.

b) Se o atestado for emitido por Pessoa Física ou por Pessoa Jurídica, a qual não
possua em seu quadro técnico profissional habilitado nas profissões abrangidas pelo
sistema CONFEA/CREA, o atestado deverá ser objeto de laudo emitido por
profissional habilitado com atribuições compatíveis com a obra/serviço a que se refere
o atestado, sendo que o laudo deve estar acompanhado da respectiva ART.

c) Os atestados cujo emitente não seja profissional habilitado nas profissões
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea (outros Conselhos) deverão também ser
objeto de laudo conforme especificado no item "b".

IMPORTANTE: os atestados emitidos por profissionais que apresentem vínculo com
empresa, sem o devido ingresso e/ou registro de ART de cargo/função, assim
como as empresas não registradas e que estão obrigadas ao Registro nos termos
da Lei 5194/66, estão passíveis de fiscalização conforme procedimentos internos do
Crea-Pr.


Pois bem, acima está o texto principal que quero abordar neste Fórum de discussão. Concordo com o Ênio que avalia os fortes pontos positivos do sistema CREA/CONFEA mas também critica com propriedade os pontos negativos. Como negativo, além do já abordado acima tenho contra as novas regras para validação do ACT - Atestado de Capacidade Técnica - emitido pelo cliente.

Veja, o cliente tem que ter um engenheiro devidamente cadastrado em sua empresa para poder assinar o ACT. Caso não tenha, será necessário contrata um engenheiro habilitado e compatível para emitir um Laudo que valide o atestado. Pense bem, que cliente que faria isso? Ele contrataria um engenheiro para emitir um laudo com ART só para validar o meu ACT? Jamais, simplesmente o cliente não emite e pronto!

O CREA disse que eu posso contratar um outro engenheiro para emitir esse laudo, pois bem, vamos lá meus colegas, eu iria pagar no mínimo uns R$1.000,00 mais o valor de uma nova ART para poder validar um ACT ? Em outras palavras quanto custa o ACT que nada mais é o cliente atestando que o serviço contratado foi executado conforme contratado. O que me refiro é que o meu direito de ter um atestado de que a obra foi executada e concluída está impedida porque meu conselho "BURROCRATIZOU".

Esta normativa veio da Resolução 1025/2009 anexo IV. Quando liguei para o CREA ouvi "estamos cumprindo a resolução do confea". Vamos ver, essa Resolução precisa ou não ser mudada? Quem elabora e aprova são nossos representantes votados por nós mesmos, ou melhor, não votados por nós pois a maioria dos colegas habilitados para votar não votam. O que precisamos fazer é votar, mudar, se candidatar, ousar ser a voz da classe, da maioria. Lutar pela democracia da nossa própria Instituição.

Qualquer semelhança do sistema CONFEA/CREA com o sistema político do país é mera coincidência?

Comentário #41 — 21/02/2017 16:33

ROGERIO MEZZOMO — ENGENHEIRO AGRONOMO — SANANDUVA

Puxa. Como é bom ter uma atribuição, um canudo, estudar 5 anos para se formar num curso superior, após gastar um Rio de dinheiro. Agora, depois de formado, temos que Pagar Anuidade para um CONSELHO(CREA), até aí..tudo bem..agora...A cada projeto pagar uma TAXA...isso é um ROUBO, um ABSURDO...um ASSALTO LEGALIZADO, pois se já pagamos anuidade, por que pagar mais uma taxa por seviço prestado. Ah sim, daí dizem que é para manter uma fiscalização pelo bem da comunidade. O quero dizer é, que não haveria necessidade de cobrar pela emissão da ART, assim como os Técnicos Agricolas que emitem e são ISENTOS da taxa. Porque essa discriminação com agronomos então.

Comentário #42 — 24/03/2017 23:15

Aluisio Ghelardi — Agrônomo — Mato Grosoo

Se o CREA fosse bom ajudaria os profissionais, e não só cobrar, cobrar, e fiscalizar para cobrar mais.
Nossa profissão nem o piso se paga mais, isso não fiscalizam, só cobram ART e a anuidade, até de quem atua com vendedor eles querem cobrar. POR QUE não exigem das empresas o piso, ou, que pelo menos vire uma lei, como dos corretores de IMOVEL, onde no caso, para nós agrônomos, às revendas, cooperativas e outros ramos que contratam, se pague pela consultoria, projetos, Entre outros serviços, que exista uma tabela de preços, onde o produtor pagaria por isso, que parte fique para contratante, mas que todas empresas sejam obrigadas a cobrar pelo serviço do cliente, que utiliza o serviço de um agrônomo. E que continue as vendas, comissões, premiação, normalmente. Com certeza a profissão voltaria a ser valorizada.

Comentário #43 — 17/04/2017 05:53

José Alves da Silva — Engenheiro — São Paulo

Os creas sempre foram entidades de pouquíssimas serventia aos engenheiros.Sempre estiveram de fato contra os profissionais.Atuam muito bem no recolhimento de taxas, anuidades, ARTe, e etc.Atualmente temos os Creas jovem, com o objetivo claro de fisgar os estudantes e garantir a renda futura.Então qual a serventia de tal órgão? Por isso ele não tem nenhum prestígio e se continuar assim nunca terá.

Comentário #44 — 18/04/2017 18:52

Jair — engenheiro de construção — Rio

Esse CREA e sua matriz CONFEA asim como o tal de CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo, cria do primeiro, são meramente cabides de emprego de arquitetos e engenheiros fracassados, perdedores, sem talento e sem freguês. Vivem de mamar nas tetas dos profissionais. Não fazem nada por eles. Batem no peito e arrotam "SOMOS UM CONSELHO FEDERAAAALLLL". " Se não nos pagar, não pode trabalhar!" Mandam cartas intimidadoras citando pelo menos uns cinco artigos e leis para amedrontar os incautos. Nos envelopes e nas correspondências colocam (PASMEM!) o símbolo da República, como se fossem um órgão do governo. Entretanto quem paga o salário desses caras são os profissionais. Esses conselhos são um desserviço à sociedade e aos profissionais de "ENGANARIA". Uma profissão que virou commoditie. Até pedreiro faz; e esses não pagam um centavos para essa máfia. Nenhum desses conselhos, como CREA e CAU jamais multaram ou puniram pedreiros e mestres de obra que constroem milhões de moradias sem qualquer registro ou qualificação profissional. O negócio deles é correr atrás do dinheiro dos profissionais. O "Zé Raimundo", que faz de tudo está isento. E ganha mais que muito engenheiro ou arquiteto por aí.

Comentário #45 — 15/08/2017 14:09

ANDREW JOHN RICHTER CASS — Eng. Civil e Segurança do Trabalho — São Carlos

As universidades são credenciadas pelo Ministério da Educação e demais órgãos federais que são amplamente competentes para a avaliação e fiscalização dos profissionais oriundos dessas escolas. Sim, fiz um grande investimento na minha carreira e não gostaria de estar exposto a concorrência desleal de profissionais de capacitação duvidosa. lembro que a capacitação é avaliada pelas instituições de ensino e estas avaliadas pelo órgãos federais fiscalizadores e em nenhum momento o CREA avalia qualquer profissional ou instituição de ensino. Certamente que quero estar protegido contra, a referida, concorrência desleal, mas também quero estar protegido contra as despesas desnecessárias impostas pela manutenção de um órgão, que em termos práticos, não traz benefício nenhum ao profissional senão um número/carteira profissional, que poderia muito bem ser emitida da mesma forma que o CIC, o RG e título de eleitor só que emitido junto com o diploma. A anuidade é cara e em tempos de crise pena consideravelmente o profissional, que muitas vezes opta pelo alimento à família e vez da "permissão de exercer" a profissão tão duramente conquistada, o que é injusto e fere o direito adquirido de exercer a profissão. Há sempre um grande recheio de hipocrisia e cinismo quando os "Conselhos" profissionais se auto defendem perante a sociedade, prometendo o controle, fiscalização e proteção da sociedade contra os maus profissionais. Se um profissional habilitado pela federação não cumprir adequadamente com suas obrigações, instaura-se então uma medida disciplinar, cautelar ou, eventualmente, criminal contra ele pela própria federação.
Convenhamos, sindicatos e conselhos, nada mais são que cabides de empregos que engordam uma burocracia sem metas de qualidade e sem empatia com os profissionais e que deveria representar. Basta se impor a pergunta: Quantas vezes ouviu-se sobre intervenções do CREA em assuntos de interesse da sociedade, em assuntos judiciais ou em qualquer causa nobre e altruística de qualquer natureza. É como tentar encontrar algum registro das palestras do Lula.

Comentário #46 — 21/08/2017 22:15

Louise E Bryden — FIN — chicago

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Comentário #47 — 22/08/2017 15:30

Hugo — Engenheiro — Resende

REA-RJ SÓ EXISTE PRA ROUBAR DINHEIRO DOS ENGENHEIROS !!!

O CREA-RJ me cobrou um absurdo de boleto, para pagar anualmente. E ao pedir para eles alterarem o meu curso, foi dito que demora meses, foi feito o pedido e até hoje não resolveram.

Ainda, ao pedir para cancelar o vínculo com o CREA-RJ, eles cobram o valor do ano inteiro, mesmo que você queira cancelar ou bloquear o registro em fevereiro, ou seja, eles forçam os engenheiros e agrônomos a pagarem o valor total. Isso é um absurdo, uma roubalheira descarada!!!

Outra coisa, só posso cancelar ou bloquear meu vínculo com o CREA-RJ se eu tiver pago o valor abusivo da anuidade, se não eles não cancelam, gerando maiores dívidas ainda para os engenheiros e agrônomos!!

R$ 1000,00 por ano para o CREA-RJ NÃO FAZER NADA!!! RIDÍCULO!!! EXTORSÃO!!!

Comentário #48 — 19/10/2017 16:13

Rafael Rocumback — Engenheiro Civil — São Paulo Zona Leste

O CREA é somente mais um imposto, não serve para nada e o $$$ não sabemos como é usado e pra onde vai.
Como tudo no Brasil, VOCÊ TEM A OBRIGAÇÃO DE PAGAR MAS NÃO TEM O DIREITO DE DECIDIR COMO VAI FUNCIONAR.
Façam suas obrigações de Trabalhar e Pagar os Impostos.
Abraço colegas engenheiros.

Comentário #49 — 13/11/2017 20:09

Auone — Engenheiro civil — Marabá

Eu penso o contrário, uma das poucas coisas que gosto do Crea é essa ausência de corporativismo doida que existe na Oab que defende um monte de corrupto apenas porque são colegas de profissão, a única coisa que odeio no Crea é que eles metem a faca cobrando por tudo, e cobrando caro pela emissão de Arts e outros documentos.

Comentário #50 — 21/12/2017 16:46

Antonio — Engenheiro — Rio de Janeiro

O CREA é só mais uma máfia que visa somente extorquir os profissionais com essas anuidades absurdas, taxas etc. É um \"sindicato\" dos intocáveis que existe com a única finalidade de mamar nas tetas dos profissionais, um órgão ditatorial que diz que você só está capacitado pra executar tal serviço se pagar a parte deles, se atrasar alguns meses vai para Serasa, Spc ... Essa máfia chamada Crea deveria ser extinta. Pra defender um órgão mafioso desse tem que ser muito imbecil.

Comentário #51 — 19/01/2018 08:43

Cleber Ferreira — Projetista — Guarulhos

Sou formado em tecnologia e pago o mesmo que um bacharel, sem as mesmas atribuições.
E agora já estou recebendo cobrança em débito automático, forçado (sem autorização).
A proatividade deles só é eficiente para gerar boletos

Comentário #52 — 31/01/2018 17:45

Henrique Diniz — eletricitário — Montes Claros

Eu tenho o Registro de Eletrotécnico e Geografo. Mas uso somente o de eletrotécnico profissionalmente, porque sou obrigado. Porém não consigo suspender o de Geografo, pois assim tenho que pagar a taxa de nível superior Acho um absurdo.

Comentário #53 — 28/03/2018 10:10

Reginaldo — Tecnólogo em Edificações — Esperança nova PR

A minha maior reclamação em relação ao CREA mais especificamente o CREA-PR, é a relação profissional - instituição. Não há qualquer vontade do CREA em defender os interesses dos profissionais, eu por exemplo sou Tenólogo em Edificações e sofro com a falta de regulamentação legal com um projeto de lei que se arrasta por mais de uma década na Câmara dos Deputados (provavelmente por interesses obscuros isso jamais terá fim)... Por lei eu hoje sou obrigado a estar coligado ao CREA para exercer minha profissão, curioso é que mesmo tendo uma formação superior, maior parte de minhas atribuições técnicas são oriundas de um curso técnico que eu fiz e cadastrei como complemento a minha formação.

O que eu gostaria era que o CREA tivesse a ombridade de defender a classe já que pago uma anuidade relativo a de um curso superior, porém não recebi do mesmo qualquer atribuição técnica além do mínimo que estabelecido pelo Confea, acontece porém que hoje nem mesmo a regulamentação do Confea eles estão cumprindo pois minha resolução me daria o direito de atuar em conjunto com um arquiteto e o CREA-PR não me permite a oficialização deste direito na ART além de dizer que eu não tenho este direito pois os arquitetos pertencem a outro conselho... O CREA-PR poderia muito bem organizar um conselho interno e estabelecer mesmo que regionalmente um determinado numero de atribuições dentro da realidade da profissão assim como já faz alguns CREAs de outros estados afim de impedir a lesão de milhares de profissionais que pagam uma pesada anuidade a troco de nada.

Já vi um caso grave em que um engenheiro ligado a um banco questionou de maneira antiética as atribuições profissionais de um profissional tudo porque não há uma definição clara neste aspecto e tudo fica na beira do informal, a atribuição existe, a fiscalização atua e não há qualquer problema aqui, porém isto não está oficializado nem mesmo na declaração das atribuições, por aqui é como se isso fosse informal. Neste caso específico meu amigo considerou a denuncia ao conselho deste profissional mas por falta de confiança na instituição, não se sentiu confiante no amparo da reclamação.

Comentário #54 — 05/04/2018 23:06

Lucas lima — Engenharia — Don eliseu

CREA É UMA PUTA que só serve pra fuder com a vida da classe.. Não beneficia em nada a classe, a profissão está cada vez mais desvalorizada e esses lixos não fazem nada além de pedir dinheiro...são piores do que a igreja universal no quesito extorquir dinheiro.. É melhor mudar de profissão, virar pastor ou comerciante do que ficar dando dinheiro pra esses corruptos do CREA

Comentário #55 — 10/04/2018 08:42

Valmir — Técnico em Eletrônica — Catu-Ba

Se para os engenheiro e arquitetos o crea é ruim, imagine para os técnicos que são obrigados a pagar um valor alto pela anuidade e nem o salário mínimo de técnico existe. Um grande abuso, pois se os técnicos não tem vantagem nenhuma em filiar-se as Crea, apenas a obrigação de pagar a anuidade.

Comentário #56 — 13/04/2018 12:34

N — Eng civil — Brasília

Mediante minha indignação com o Conselho já supracitado, achei na internet seus textos. Concordo com algumas partes dele, como por exemplo \\\"Eu, por exemplo, que investi 17 anos da minha vida em escolas, até receber o título de engenheiro, acho muito justo que a profissão que me custou tanto investimento só possa ser exercida por outras pessoas que tenham feito o mesmo investimento que eu fiz. Nesse sentido, eu penso que o valor pago pela anuidade do CREA nada mais é do que um custo de manutenção para um patrimônio que eu conquistei com muito sacrifício em um curso que durou 3800 horas (mais que 100 vezes o tempo para fazer a carteira de motorista) e exigiu como pré-requisito o segundo grau completo e uma prova de vestibular com altíssimo grau de dificuldade.\\\" Entendo e compartilho desse sentimento, e ainda acrescento, o curso em si não é nada fácil, não nos é dado de bandeja.

O que ocorre, é que eu leiga do assunto, recém formada, achei que registrada no CREA, este estaria a defender a profissão e o profissional, e então me deparo com um órgão que sabe que o engenheiro não recebe o teto que eles mesmos ditam, e mesmo assim, tudo segue, somos obrigados a nos \\\"prostituir\\\", a dizer na art que recebemos X quando na verdade recebemos X/10 (um exemplo). E tal qual minha surpresa ao ler a legislação do sistema, foi que, o conselho existe para proteger a sociedade dos maus profissionais, na verdade o que ocorre é, se você erra voce recebe sanções( até a perda do registro), e se eu quero a defesa dos meus direitos, devo recorrer a sindicatos. Mas, como assim Brasil?! Pago caro para ñao ser representada!!

E sinto dizer que compartilho do sentimento de muitos de que o CREA tinha que ser para o engenheiro, o que a OAB é para os advogados. Ou caso ñao fosse possível, que servisse apenas para registro de ART\\\'s, assim a mesma so seria liberada se o profissional fosse devidamente habilitado.E não que eu fosse obrigada a ser cadastrada num órgão que não me representa.

Comentário #57 — 17/06/2018 08:56

João Evangelista de Melo Neto — Engenheiro — São José dos Campos - SP

Com mais de trinta anos de formado e exercício da engenharia, nunca soube de absolutamente nada que o CREA fizesse em benefício da categoria.
Para mim, é simplesmente um órgão voltado a beneficiar, apenas e tão somente, os seus integrantes, o que faz com a compulsória arrecadação de anuidades.
Nunca me chegou ao conhecimento quaisquer benefícios do CREA em favor dos filiados.
O que o CREA bem sabe fazer, e é a única coisa que faz, é cobrar anuidades, as quais são reajustadas sempre acima da inflação. Exemplo disso é o corrente exercício no qual a OAB manteve o valor do ano passado e o CREA impingiu aumento superior à inflação.
Nesses anos de crise, com milhares de engenheiros desempregados, não soube de nenhuma ação do CREA para, ao menos, tentar minimizar essa cruenta situação.
Vejo o CREA como um cabide de empregos, um órgão amorfo e completamente dispensável.

Comentário #58 — 17/07/2018 13:35

André Costa — Professor — BELO HORIZONTE

\"O CREA-MG é a autarquia pública federal responsável pela fiscalização do exercício e das atividades profissionais no Estado de Minas Gerais. O Sistema CONFEA/CREA foi criado pelo Decreto nº 23.569 de 11/12/1933 e posteriormente regulado pela Lei nº 5.194 de 24/12/1966, e vem sendo regulamentado por meio de resoluções.\"
Fonte: crea-mg.org.br

\"As assim denominadas autarquias profissionais são aquelas que fiscalizam determinadas categorias profissionais, como por exemplo o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), o COREN (Conselho Regional de Enfermagem). Mas e a OAB?
(...)
Portanto, a OAB, embora tenha sido criada por lei específica, possuindo personalidade jurídica própria, sendo capaz de se auto administrar, não é uma autarquia como os demais conselhos de classe e sim uma entidade autônoma, um serviço público independente de categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro.\\\"

Fonte: elissoncosta (jusbrasil) a-natureza-juridica-da-oab

Será que ninguém percebeu até agora que o CREA é um órgão do governo e presta contas ao governo, não aos seus associados? E a OAB não é um órgão do governo, e por isso existe toda esta diferença? Será que é tão difícil assim entender o motivo dos problemas relatados aqui? Fica provado que o CREA é um órgão arrecadador e fiscalizador, apenas mais uma modalidade de imposto. Desistam de serem representados pelo CREA, isso não existe. Procurem associações de Engenheiros, alguma coisa do tipo, mas nunca o CREA, se querem ser representados. Paguem o CREA como quem paga um imposto.

Comentário #59 — 13/11/2018 17:00

Wesley — engenheiro mecânico — Vitória-ES

O CREA não faz mais do que um cartório faz, não há necessidade de um órgão assim, que nada mais é do que uma agência regulamentadora, que obriga os profissionais a pagar por um serviço ruim ou que não é prestado. Eles tem nas mãos um monopólio, e suas regras e taxas só ajudam a diminuir a classe, dificultando a entrada dos mais jovens no mercado de trabalho da engenharia, os mais velhos a se manter, impedindo que novas oportunidades sejam feitas, em outras palavras o estado \"ferrando\" a vida do cidadão. É necessário mais liberdade, que empresas privadas ofereçam esse serviço, que qualquer cartório ofereça esses serviços, que o profissional não seja obrigado a por meio da força.

Comentário #60 — 13/11/2018 17:03

Wesley — engenheiro mecânico — Vitória-ES

O CREA não faz mais do que um cartório faz, não há necessidade de um órgão assim, que nada mais é do que uma agência regulamentadora, que obriga os profissionais a pagar por um serviço ruim ou que não é prestado. Eles tem nas mãos um monopólio, e suas regras e taxas só ajudam a diminuir a classe, dificultando a entrada dos mais jovens no mercado de trabalho da engenharia, os mais velhos a se manter, impedindo que novas oportunidades sejam feitas, em outras palavras o estado \\\\\\\"ferrando\\\\\\\" a vida do cidadão. É necessário mais liberdade, que empresas privadas ofereçam esse serviço, que qualquer cartório ofereça esses serviços, que o profissional não seja obrigado por meio da força a pagar nenhuma taxa.

Comentário #61 — 07/02/2019 17:14

José — Eng — São Paulo

Prezados, o problema não é o CREA, o problema são os conselhos de modo geral; são ineficientes, incompentes e se tornaram um cabide de empregso para profissionais de segunda linha. Cobram anuidades caríssimas, pois o salários deles, na média, é muito maior do que os salários de mercado. Eu sou a favor do FIM de conselhos no Brasil! Se o profissional fez algo de errado, quem deve julgar é a justiça - ponto final! Se for condenado, perde o direito de exercer a profissão. O CREA é um grande cabide de empregos e ponto final!

Comentário #62 — 27/03/2019 13:09

Danilo Colombo — Eng civil — São Bernardo do campo

Gostaria que alguém respondesse, no final das contas no que o CREA ajuda o engenheiro.
Confesso que às vezes (as poucas vezes) que precisei do CREA não fui atendido em.minhas necessidade.
O engenheiro para entregar um simples laudo, croqui ou outro documento qualquer em.uma prefeitura tem que ter inscrição e pagar uma anuidade que pode chegar a R$ 2.500 no ano.
Eu pergunto, muitas vezes o trabalho não custa isso, se já pagamos anuidade, art, porque temos que pagar uma inscrição municipal para trabalhar, concordo que devo pagar no meu domicílio, mas em todas não.
Não vejo o CREA fazer nada de prático por nós.

Comentário #63 — 03/04/2019 18:40

ANTÔNIO SOARES DE MENDONÇA — Engenheiro Civil — Uberlândia

Caro Ênio,
Como sempre, seus artigos são recheados de experiência e sabedoria. Você começou a escrever a série “Por que odiamos tanto o Crea”, em 2002. É incrível, mas entre o ano atual e aquele do seu primeiro artigo, já se passaram 17 anos. Nesse espaço de tempo uma criança nasce, cresce, se desenvolve, estuda, toma decisões, muitas trabalham e a maioria já está se aprontando para enfrentar um curso superior e as dificuldades inerentes à vida. Algumas coisas, porém, permanecem imutáveis nesta nossa vida: uma delas é o ódio ao Sistema Confea/Crea. Não o ódio à instituição, mas ao comportamento das pessoas que dele se apoderaram. E isto, é bem verdade, não começou em 2002. É de muito antes. Explico os motivos.

Já tive oportunidade de dizer, em diversas ocasiões, que, se Confea e os Creas fossem empresas privadas, eles não sobreviveriam a uma semana, pois, embora tenham os mesmos objetivos, suas ações não comungam dos mesmos interesses. Mas, ao contrário das empresas privadas, esses órgãos estão abarrotados de dinheiro.

Tanto o Confea quanto os Creas se envolveram, excessivamente, com questões políticas, muito fora dos propósitos e princípios para os quais foram criados. Sem compromissos claros com a comunidade profissional, pouco evoluíram ao longo dos últimos 86 – oitenta e seis! - anos, muito embora respeitemos a todos quantos dele fizeram ou fazem parte.

O chamado Sistema, por sinal, é o retrato vivo da falência de um modelo administrativo. Hoje fazemos parte do custo Brasil, que é quando um órgão público se torna um entrave burocrático e só produz despesas. Esta é a nossa realidade.

É uma falsa devoção de muitos dos atuais integrantes, ficarem repetindo que o Sistema atua em defesa da sociedade. Ora, por acaso existe algum órgão público que não atue em defesa da sociedade? É óbvio que não. Na realidade, o que precisamos mesmo é de bons profissionais para atender de forma ética e com competência a toda a sociedade, que não espera menos que isto de todos nós.

Cabe aqui uma pergunta: que retorno os profissionais do Sistema obtêm com o pagamento compulsório e de vulto das anotações de responsabilidade técnica e das anuidades? E sobre os exorbitantes valores cobrados a título de taxa de serviços? Será que não podemos buscar uma alternativa mais justa, racional e equilibrada de cobrança de taxas e emolumentos? A resposta para isto é sempre a mesma: não temos nenhum retorno. Somos esbulhados o tempo todo. Apesar do avanço da tecnologia e da informatização, o Confea e os Creas são vistos meramente como órgãos arrecadadores e ineficientes e responsáveis por mais um custo Brasil. Longe, muito longe estão, das verdadeiras necessidades dos profissionais e da sociedade. É isto que causa o ódio que nutrimos por ele.
É lamentável que o Sistema Confea/Crea sequer seja consultado para opinar sobre os grandes desastres que chocaram a nação brasileira, limitando-nos a mencionar aqui apenas os casos da Barragem do Fundão, em Mariana, e a Barragem do Feijão, em Brumadinho, ambas em Minas Gerais. Vidas humanas e de animais das mais variadas raças, rios, lagos, árvores e plantações, casas, móveis e veículos: tudo destruído. Mas não fomos chamados a opinar, mesmo que esses infaustos acontecimentos estivessem dentro da nossa área de atuação.

O Sistema tem que dar um salto positivo rumo ao futuro. Esse provecto senhor de 86 anos chamado Sistema Confea/Crea não pode mais viver nesse mundo de faz de conta em que vive, sob pena do ódio crescer, e com razão, cada vez mais.

Comentário #64 — 30/05/2019 10:18

1berto — Engenheiro — Sorocaba

Fazem 3 anos que pago a anuidade e nada de contrapartida, nem a carteirinha me forneceram, estou desempregado fazem 6 anos e nunca atuei como engenheiro, perdí 3 oportunidades por caus deles, essa instituição fatura enormes quantias de dinheiro sem nenhuma contrapartida, deveria de ser fechada por ser tão incompetente, conheço casos de engenheiros que estão sendo processados pq perderam seus empregos e não conseguem pagar o absurdo da anuidade, ao invés de ajudar essa entidade só atrapalha a categoria!

Comentário #65 — 15/09/2019 18:25

Marcos — Engenheiro Mecânico — Marília

Sou novo na área, da geração de Engenheiros formados em 2015.

Investi minha vida toda solidamente na área, foram quase 10 anos de estudo na área de Engenharia.
Foram 2 anos de CAI em mecânica no SENAI, 5 anos de Engenharia Mecânica e 2 anos de Mestrado em Engenharia Mecânica. Sou Filho de Mecânico que trabalhou arduamente de chão de fábrica para bancar meus estudos, assim como eu tenho trabalhado desde os 16 anos (fazendo muitos bicos) para conquistar tudo isso.
Atuo na área por prazer, já fui menor aprendiz, estagiário, fiz alguns serviços utilizando Crea de terceiros e estou tentando me inserir no mercado de trabalho para exercer a profissão que tanto quero mas preciso desabafar...
O caso é que virei overqualified para uma vaga de Engenheiro Junior (onde um estagiário supre essa necessidade na perspectiva da empresa) e ao mesmo tempo inexperiente por tempo de profissão.
ESTÀ IMPOSSÍVEL, algumas entrevistas que fiz cheguei a concorrer com engenheiros muito mais velhos (imagino que muitos são pais de famílias com muito mais experiencia em carteira)... e quando imagino que estas reprovações possa ser devido minha incompetência, vejo que 80% da minha turma estão atuando com serviços nada relacionados a área e que aquelas piadas sobre engenheiro trabalhando de UBER é realidade.

Estou distribuindo uma pilha de currículos na esperança de que exista alguma oportunidade de trabalho aqui no Brasil ainda, antes que eu pegue o vôo para buscar emprego em outro país.

Encontrei esta postagem onde outros engenheiros que também defendem a ineficiência do CREA SP e aproveito para somar aqui também as reclamações no site RECLAME AQUI.

Gostaria que os membros do CREA relembrassem o que é o exercício da profissão de engenheiro, que usassem sua engenhosidade para contornar esse problema, que fizessem o estudo da situação para resolvê-lo na prática.

E a todos os Engenheiros desejo reconhecimento do sacrifício que foi para chegar aonde está.

Comentário #66 — 07/10/2019 11:17

Nilson Junior — Engenheiro Eletricista / Seg. do Trabalho — Rio de Janeiro

Não li todos os comentários mas deu para perceber a insatisfação de grande número de profissionais sobre a atuação dos CREA`s. Quero deixar minha crítica quanto a cobrança de taxas, anuidades e etc dos profissionais para exercerem suas profissões. Conforme Art. 2º da RESOLUÇÃO Nº 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 200, \"A ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea\", ou seja, na verdade se tornou uma fonte de renda feita de forma extorsiva, principalmente quando o profissional, por algum motivo (podendo ser até financeiro quando aguarda o pagamento da primeira fatura pelo seu cliente) não faz o registro antes do início do serviço, e aí é cobrado 300% de multa pelo atraso. Fazendo um comparativo com os outras profissões, seria o caso de cobrança de taxas pelo CRM por cada consulta ou intervenção médica feita pelos médicos, ou cobrança de taxas pelo CRECI por cada imóvel vendido/alugado feita pelos corretores de imóveis, ou ainda a cobrança de taxas pela AOB por cada petição ingressa nos tribunais pelos advogados. Não faz sentido essas cobranças a não ser o enriquecimento a custas de nós profissionais, muitas vezes causando transtorno e impedindo o exercício da profissão. Para isso existe as anuidades, com valores altíssimos, que seria para cobrir as despesas relativas as atividades de fiscalização. Além disso existe as multas, muitas vezes emitidas de forma arbitrária, que também contribuem para receita dessas instituições.

Comentário #67 — 22/10/2019 07:47

José Rodrigues de Moura — Engenheiro Agrônomo — Goiânia

Dr. Enio, eu ODEIO O crea. Vejo o CREA como um instrumento arrecadador não fiscalizador. Se fiscaliza nunca vi e o benefício desta fiscalização ainda não surtiu nenhum efeito para mim. Trabalho como perito na Justiça Comum. Lá me deparo com casos de outros profissionais que não tem atribuição legal exercendo a atividade de perito demasiadamente. Estou perdendo este mercado para profissionais que não tem condições para escrever um laudo pericial. Ja falei para o CREA e a resposta é que tenho que fazer DENUNCIA. Não faço denuncia. Isto não é o meu dever. É dever do CREA fiscalizar. Como o CREA tem medo dos juízes, não faz.
Odeio o CREA. Anuidade. Taxas abusivas a cada ART e o CREA não faz nada para o profissional.
Faz, sim, atendimento péssimo aos profissionais.
Não precisamos de CREA. A função do CREA as prefeituras podem fazer. Já tem corpo técnico para isto. O CREIA já devia ter sido extinto há muito tempo. Não vai fazer nenhuma falta.
Estou na luta para a exterminação do CREA.
É isto.

Comentário #68 — 22/10/2019 08:00

José Rodrigues de Moura — Engenheiro Agrônomo — Goiânia

O atendimento do crea está todo eletrônico. Não se consegue completar uma ligação. Tá pior que o atendimento das telefônicas. Nos deixa irritado, nervoso e afeta até a nossa saúde. Como tem acontecido com o crea que sou obrigado a ser inscrito. E a demora para liberar uma ART? Dois dias. Isto por que é tudo informatizado.



Vamos acabar com este órgão que tem função só de empregar e arrecadar. Para o profissional que sustenta o órgão só recebe cacetada.

Comentário #69 — 27/10/2019 22:01

Fabiano Araujo Milagres de Oliveira — Engenheiro Civil — Belo Horizonte

Boa noite Dr. Enio,

Sou associado do CREA por um longo período e sempre paguei a anuidade mesmo quando minha atividade não exigia que mantivesse o registro.
Porém no ano passado com algumas turbulências em meu orçamento por motivos como por exemplo de desemprego de minha esposa fique sem conseguir pagar o boleto da anuidade dentro do prazo perdendo inclusive o desconto que é ofertado.
Depois disso recebi um boleto com multa e juros. Em 10 de outubro 2018 orientado por um funcionário do CREA enviei um e-mail para a Ouvidoria explicando minha situação e fazer o pedido de isenção de multas e correções, essas que dificultavam ainda mais a quitar a anuidade.
Me passaram vários contatos e falei com várias pessoas, mas nenhuma resposta formal.
Em janeiro recebi um boleto onde informava o valor da anuidade de 2018 valor sem juros e 2019 com desconto de 10% a ser pago até a data de vencimento. O valor total a pagar era de R$1042,00 e o pagando foi feito dentro da data estabelecida. Em maio veio um boleto de R$ 254,34 reais escrito que era uma recobrança de anuidade de 2019 mas se anuidade já estivesse paga desconsiderar, assim o fiz. Em 31/07 veio outro boleto com valor menor R$ 127,34 falando da mesma anuidade de 2019, pensei que era um trote e liguei para o CREA. Fui informado para enviar as cópias dos boletos e desprezasse a/as cobranças, pois teriam um problema no sistema que estava gerando novas cobranças.
Nunca tinha precisado, mas devido a uma solicitação de benefício em um órgão ligado ao CREA me pediram a certidão negativa de débito de pessoa física e não consegui tirar e estou perdendo o direito do benefício por isso. Pelas datas nos documentos, após meu contato com o CREA passei a ter em meu registro débito na anuidade de 2019.
Um erro do CREA vem me causando transtornos, e converso com eles e querem transferir o erro para mim. Pensei em acionar judicialmente pelo motivo explicado e por me trazer uma insegurança quanto às próximas cobranças, não sei mesmo o que fazer.

Comentário #70 — 06/11/2019 14:22

Leonardo — Tec Manutenção — Betim

Prezados, concordo em parte em relação a tudo que está sendo dito, que falta um apoio maior por parte do CREA. Mas em contrapartida, o que vocês estão fazendo para ajudar nisso? reclamar é fácil, alguém já entrou em contato com a ouvidoria? tentou falar com algum diretor para discutir os assuntos abordados aqui? Acho que cabe uma reflexão quanto a isso ao invés de só criticar.

Comentário #71 — 19/12/2019 17:11

klaus Renan Nunes — Eng SMS — Praia Grande

Existe algum movimento contra CREA que esteja circulando ?

Comentário #72 — 29/02/2020 22:12

ERIC P KUWATOMI — Engenheiro e técnico — Osasco

O CREA é uma merda. Não serve pra nada. Só pra cobrar taxa anual e sustentar vagabundo.

Comentário #73 — 29/03/2020 00:31

Juliana — Colaboradora — Rio de Janeiro

CREA multou nossa pequena empresa por um serviço prestado por outra empresa, pago pelo cliente para outra empresa, com ART recolhida pelo profissional de outra empresa... já expliquei, recorri e fui até lá. O Que consegui? Nada. Eles julgam, julgam o recurso e não dão a mínima pro que escrevemos e explicamos. Multaram a empresa errada. O Que podemos fazer? Enfim fica a pergunta: o CREA serve pra mais alguma coisa além de bater em pequenas empresas?

Comentário #74 — 29/05/2020 15:26

Laerte Carlos Rocha — Engenheiro Civil — Rio Claro

Que o CREA só serve para arrecadar, que fiscaliza precariamente os serviços de engenharia e que é um órgão extremamente burocrático, disso tudo acho que a maioria dos profissionais engenheiros não tem dúvida. O que assusta é o grau de exploração que ele exerce nas suas taxas. Fui recolher uma ART de um pequeno serviço de R$ 1.200,00 e me deparei com uma taxa de R$ 88,78, ou seja, mais de 7% só de ART!!! E o pior, em março deste ano paguei de taxa R$ 67,68 por um serviço de valor maior. Qual a explicação para um aumento de 31% no valor da taxa em tão curto período???

Comentário #75 — 18/02/2021 14:45

Sofia — Engenheira Eletricista — SP e ES

Boa tarde Enio Padilha.
Estou a anos tentando conseguir meu acervo técnico.
Preciso saber se posso através de um mandado de segurança contra o Crea ES conseguir meu tão esperado acervo técnico.
Conto o meu caso aqui:
Atuei como Engenheira Eletricista na Obra da Petrobras na Nova Sede em Vitória. Fui responsavel por diversas compatibilizações nos projetos de instalações por quase 3 anos até 2010. Aguardei anciosamente o término desta obra para pedir meu acervo técnico pois já tinha propostas de emprego contando com este documento pois as empresas no mercado profissional utilizam em concorrencias publicas. A construtora que me contratou é o consórcio OCCH - ODEBRECHT/ CAMARGO CORREA /HOCHTIEF, que rejeitou meu pedido após varias tentativas de contato onde uns empurram a responsabilidade para outros e ninguem assina o documento.

Me prejudicou ao ponto de me deixar fora da engenharia, visto que o acervo técnico me foi negado.

Comentário #76 — 10/05/2021 19:18

LUCIA SNATOS — EMPRESARIA — CORONEL FABRICIANO

Minha empresa não presta nenhum serviço relacionado ao Crea e acabei de receber um protesto do mesmo de 4.500,00. Esse protesto se não for pago, poderá parar a minha empresa, já que so realizamos licitações e podemos ter alguma de nossas certidoes negativas bloqueada. O que fazer? Não temos emisssão de notas fiscais emitidas com servições relacionados ao CREA, vendemos produtos médico-hospitalar. O que fazer?

Comentário #77 — 04/10/2021 20:45

Fagner — consultor — Curitiba PR

conselhos de classe perderam suas essências, CFM acoberta médicos sem ética , OAB mesma coisa faz até recurso para evitar a quebra de sigilo de péssimos "profissionais" SEM ética envolvidos até o pescoço. Crea tira tudo dos engenheiros, não pune quando cai o prédio mas cobra caro. A obrigação de se filiar e a arcar com anuidades a conselhos de classe é inconstitucional fere art 5 XIII CF, necessário LIVRAR as ciências e os trabalhadores destes falsos fiscais, destes velhos conselhos. Necessário rever a participação social destas "entidades".

Comentário #78 — 05/10/2021 19:32

Marcelo Augusto Silva — Engenheiro Civil — Suzano - SP

Meu Deus! Só agora vi essa postagem e são quase 20 anos discutindo o mesmo assunto. Quanto tempo será necessário para o CREA conseguir ouvir seus associados? Se o CREA apenas cumprisse sua missão fiscalizadora de obras irregulares, se denunciasse ao Ministério Público as omissões das Prefeituras quanto à não fiscalização de obras irregulares, já valeria a anuidade que se paga ao Conselho, nem vou entrar no mérito de que nesse tempo que se passou, já estamos quase caracterizados como funcionários de arquitetos e tudo com previsão legal. Talvez o CREA seja apenas um dos reflexos do país e como tal, necessite que se passe a motoniveladora para recomeçar do zero. Por que odiamos tanto o CREA? Porque odiamos tudo aquilo que taxa, não funciona e não quer falar a respeito.

Comentário #79 — 20/10/2021 11:46

Antônio Guilherme DaSilva — Engenheiro Civl — Pará de Minas

O CREA MG é um órgão ridículo, ele se faz cumpridor de leis, após a liberação para protestar os profissionais, não se fez rogado, esta protestando sem procurar entender a necessidade de cada profissional, como sempre foi, mesmo com a pandemia esta sim seguindo sua conduta de órgão arrecadador, segue meu repudio a esta instituição que não me representa. O CREA NUNCA FEZ NADA EM PROL DO PROFISSIONAL.

Comentário #80 — 28/12/2021 14:33

SENEVAL FRANCO DE OLIVEIRA — — Pouso Alegre

Prezado Enio,

O CREA MG tem como único objetivo a arrecadação para manutenção e existência do próprio CREA. Nunca obtive qualquer benefício/auxílio/apoio/esclarecimento/orientação que pudesse considerar útil a minha profissão de engenheiro. O Conselho, sempre foi uma OBRIGATORIEDADE BUROCRÁTICA E INÚTIL, sem a qual não posso exercer a profissão.

E como percebi pelos comentários mais recentes expostos aqui, nada mudou desde 2004 quando o texo foi elaborado. Uma VERGONHA a maneira do Conselho se comunicar com os pagadores da sua existência inútil e ainda cobrar caro por isso.

Comentário #81 — 19/01/2022 18:06

LUIZ — ex-engenheiro — RJ

Ementa
MANDADO DE SEGURANÇA. TECNÓLOGO OU ENGENHEIRO DE OPERAÇÃO. RESOLUÇÃO CONFEA 218/73. RESTRIÇÃO DAS ATIVIDADES. LEGALIDADE. INADEQUAÇÃO DA EQUIPARAÇÃO COM A PROFISSÃO DE ENGENHEIRO.
1. A Lei n. 5194/66 atribui ao Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia a competência para regulamentar e executar as disposições nela contidas, não se revestindo de ilegalidade, portanto, a Resolução CONFEA n. 218/73, que impede o exercício de atividades relacionadas à construção civil, aos engenheiros operacionais. (REsp 151.353/CE, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/04/2000, DJ 22/05/2000, p.
93) 2. A interpretação que resulta na equiparação entre as profissões de tecnólogo e engenheiro para autorizar que desenvolvam as mesmas atividades, anula a distinção existente entre as mesmas, sendo incompatível com o art. 2º, alínea a da Lei nº 5.194/1966.
3. Apelação e remessa oficial, tida por interposta, providas.
Decisão
A Turma, por unanimidade, deu provimento à apelação e à remessa oficial, tida por interposta.


Ementa
ADMINISTRATIVO - REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL - CREA - ENGENHEIRO DE OPERAÇÃO - RESTRIÇÃO AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL - RES. CONFEA N. 218/73 - LEGALIDADE - INTERPRETAÇÃO DA LEI N. 5194/66; DO DEC.-LEI N. 241/67; E DO DEC. N. 60925/67. O Decreto-Lei n. 241/67 limitou-se a incluir dentre as profissões reguladas pela Lei n. 5194/66, a de engenheiro de operação. Esta, por sua vez, relaciona de maneira genérica as atribuições acometidas aos engenheiros, arquitetos e agrônomos que, a teor do disposto na própria lei, ficam restringidos ao seu exercício profissional, de acordo com a capacidade e especialização de cada profissão. A Lei n. 5194/66 atribui ao Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia a competência para regulamentar e executar as disposições nela contidas, não se revestindo de ilegalidade, portanto, a Resolução CONFEA n. 218/73, ao impedir o exercício de atividades relacionadas à construção civil, aos engenheiros operacionais. Negativa de vigência à lei não configurada. Recurso não conhecido.

RESOLUÇÃO 218 - 1973 Pelo Presidente Fausto Gai engenheiro agronomo da Rural que presidiu o Confea de 1970-1975
Discriminou que os engenheiro de operação não poderia exercer as funções de 1 a 8 somente de 9 a 18.
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer
técnico;
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e
divulgação técnica; extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação,
reparo ou manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;
Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Então o eng. de operação não pode Supervisionar,Coordenar, Orientar, Vistoriar, Ensinar ? Até um tecnico pode exercer estas funções.
A intenção foi aniquilar(criando sequelas em pais de familias por puro ego dos que estão no topo) a classe pois ela entrou com força e com bons resultados ameaçando o tradicional das elites, muitos engenheiros pleno(?) de 4 ou 5 anos perdem muito tempo com materias como filosofia, croche e balè. A operacional veio dos EUA e Inglaterra onde houve grande resultados e até hoje existem por lá com 3 anos com objetivo definido. Castelo Branco com a lei 1594 de 1966 definiu a lei com suas funções devidas.

STF NEGOU A RESOLUÇÃO 218 POREM CONTINUA PREVALENCENDO NO CONFEA.
Negativa de vigência = viola ou contraria.
UM ABSURDO, A REALIDADE É QUE O PAÍS AINDA TEM MUITO BABACA.

Comentário #82 — 09/01/2024 17:30

George — Engenheiro — Bahia

20 anos se passaram, tu acha que mudou algo? O CREA não tem excelencia nos serviços que deveria prestar aos seus engenheiros e a sociedade, você vai no prédio do CREA/BA sede em Salvador, dá até vergonha de dizer que é o nosso conselho, até o atendimento é horrivel. Já até recebi notificaçoes de xingamento pelo aplicativo do CREA/BA por alguém que o "hakeou". Não vejo a hora de ser nacional e acabar com as panelinhas regionais entre empresas privadas de ensino e de engenharia junto aos CREA. A sociedade vai desgostando do sistema e uma hora todo ele desmoronará...

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