Comentário #1 — 15/04/2015 06:45 Compartilhado no Facebook — LÍGIA FASCIONI — Berlim, Alemanha |
Lígia Fascioni (compartilhando - 15/04/2015): A febre de congressos virtuais está no auge (já fui convidada para uns 5; só participei do primeiro e confesso que não prestei muita atenção nos pontos que o texto ressalta). O ótimo artigo do Ênio vale para todo mundo ficar atento com relação ao contrato leonino de cessão dos direitos sobre o material produzido (na verdade, foi o principal motivo pelo qual não participei dos outros 4). É útil para palestrantes, profissionais e, por que não, para os organizadores entenderem o outro ponto de vista também Wesley Caribe: Excelente. Sempre pensei que parte da verba arrecadada com a venda do material pós evento era destinada aos autores. Que fora desse pessoal, hein? E pelo jeito, os cursinhos on-line seguem o mesmo "modelo de negócio". Triste, tanta gente boa... talvez desatenta. Ligia Fascioni: Na verdade, alguns organizadores oferecem de fato uma participação na venda dos pacotes, Wesley Caribe. Mas seria preciso milhões de participantes num congresso desses e mais um tanto de assinantes para conseguir remunerar de verdade as dezenas de palestrantes, o que, é claro, não acontece. Gostei de participar do primeiro congresso, mas aí vi que o negócio virou moda e todo mundo quer de graça a única coisa que tenho para vender (citando Cacilda Becker). Wesley Caribe: Ainda que insuficiente, esse humilde retorno me parece bem mais honesto do que a cessão de direitos. Acredito que esse é um problema de desvalorização generalizado em torno do conhecimento/experiência. Vide situação dos professores em alguns países. Ligia Fascioni: Wesley Caribe, na verdade eu não vejo má-fé por parte dos organizadores, é que o modelo de negócios é complicado mesmo. Já produzi material completo para um curso virtual, cedi os direitos e, depois de 4 anos, o negócio faliu e eu faturei a assombrosa quantia de R$ 175,00. E perdi todo o material, que ficou com eles. Sobre esse congresso ao qual você se referiu, foi muito bem organizado e adorei participar. Mas não dá para ocupar boa parte das horas produtivas gerando material que não traz nenhum retorno financeiro (já faço isso com o blog, penso ser mais que suficiente). Como diz o Ênio no artigo, é uma boa estratégia para quem está começando, mas não para quem já tem bastante tempo de estrada. Faço muitas palestras de graça, mas prefiro priorizar instituições sem fins lucrativos ou então divulgar abertamente para que todo mundo possa acessar sem nenhum tipo de restrição. Wesley Caribe: O pior é que eu entendi. rs... |
RÉPLICA DE ÊNIO PADILHA |
Ano passado (2014) participei do Congresso Virtual de Arquitetura que foi Organizado/Promovido pela FAU/UnB. |
Comentário #2 — 15/04/2015 10:22 Compartilhado no Facebook — ALBERTO COSTA — Florianópolis-SC |
ALBERTO COSTA (compartilhando - 15/04/2015): A escravidão foi um grande progresso civilizatório - em vez de simplesmente exterminar os povos vencidos nas guerras (o que implicava a perda de mão-de-obra preciosa e muita inteligência embarcada em cabeças que eram separadas de seus respectivos corpos por espadas afiadas, ou nem tanto), egípcios, caldeus, gregos e romanos passaram a preservar a vida de seus inimigos derrotados e a escravizá-los. Do ponto de vista econômico, um grande progresso. Do ponto de vista dos derrotados, uma perspectiva bem mais agradável (em geral, melhor ser um escravo vivo que um herói anônimo mortinho da silva). |
RÉPLICA DE ÊNIO PADILHA |
O que eu posso dizer? |
www.eniopadilha.com.br - website do engenheiro e professor Ênio Padilha - versão 7.00 [2020] powered by OitoNoveTrês Produções |
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