UMA NOTA SOBRE O AEROPORTO SANTOS DUMONT, NO RIO DE JANEIRO.

(Publicado em 26/01/2015)





Imagem: OitoNoveTrês



Desde 1565 há uma coisa que se sabe a respeito do Rio de Janeiro: o sol é forte. O calor é intenso. A expressão “Rio 40 graus” não surgiu por acaso.
Tendo isso como FATO, qual seria a melhor solução de arquitetura para um aeroporto? Os arquitetos responsáveis pelo projeto do novo aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro não tiveram dúvidas: uma estufa!

Talvez exista uma boa explicação, mas eu, sinceramente, duvido. A sala de embarque foi projetada como uma imensa estufa de vidro, sob o sol inclemente do Rio de Janeiro. Os condicionadores de ar até que se esforçam, mas não vencem. A temperatura ambiente fica na casa de 28 a 30 graus. Conforto térmico Zero!

Ficou bonito? Ficou. Mas será que, para esse tipo de obra a beleza é mesmo a única coisa que conta? Se alguém aí tiver uma boa explicação ou quiser fazer a defesa dos projetistas, ficarei feliz em ouvir (ler). Pode ser que eu aprenda alguma coisa.





PADILHA, Ênio. 2015





Comentário #1 — 13/10/2017 17:14

Grasiela Mancini França Pereira — ARQUITETA E URBANISTA — Macaé

Uma reflexão muito importante que podemos ter com este projeto é: Até onde temos tecnologia para projetar dando enfase ao vidro sem criar grandes estufas no Brasil? Depois da reforma inicial o SDU já passou por mais duas adaptações no sistema do ar condicionado, se não estou enganada. Já existem vidros com sistema inteligente com nanotecnologia para evitar efeito estufa mas não sei se foi utilizado no projeto do SDU,

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