(Publicado em 02/10/2020) Você já deve ter visto a cena dezena de vezes. No domingo, 29/NOV/2020, na primeira volta do Grande Prêmio do Bahrein, com o tanque cheio de gasolina de alta octanagem, Romain Grosjean bateu o seu carro, a 221 km/h, contra o guard rail. O carro partiu-se ao meio e explodiu. O piloto ficou 29 segundos dentro de uma bola de fogo. Imagem: Instagram @grosjeanromain Eu já escrevi AQUI que a Fórmula Um é o esporte dos engenheiros. Um esporte no qual, segundo Fernando Mattar, comentarista do Sportv (em 2009) "a Engenharia é tão importante para as equipes quanto os pilotos". Aqui um parêntesis: O halo é uma peça de titânio presa ao carro sobre o cockpit para impedir que grandes objetos acertem o capacete do piloto em caso de acidente. A peça que envolve a cabeça do piloto passava longe da aprovação geral. Jornalistas, diretores de equipes e até mesmo pilotos reclamavam dele. Agora virou unanimidade. O acidente mostrou, sem nenhuma sombra de dúvidas que opor-se a ele é uma insanidade (ou uma irresponsabilidade) (3) Os fiscais e socorristas chegaram ao local do acidente em poucos segundos e fizeram exatamente o que se esperava que eles fizessem (cumprindo um protocolo exaustivamente treinado); PADILHA, Ênio. 2020 Leia também: FÓRMULA UM. O ESPORTE DOS ENGENHEIROS |
Comentário #1 — 02/12/2020 18:19 Jean Tosetto — arquiteto e escritor — Paulínia/SP |
Assisti o acidente ao vivo. Foi pavoroso. Lembrei da pancada do Senna na mesma hora, sem saber quem teria se envolvido na colisão, desta vez. |
RÉPLICA DE ÊNIO PADILHA |
O motor elétrico para os carros de Fórmula 1 já está sendo desenvolvido, Tosetto. Será, sem dúvida, um grande salto. Mas não podemos esquecer que baterias também explodem, infelizmente. |
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